Tendo trabalhado para o governo da União por mais de 38 anos, vi nestas últimas três décadas muitos dos que chegaram a Brasília-DF depois de mim - com as calças nas mãos, muita ganância e nenhum caráter - irem se se aboletando na máquina pública, por obra e graça das quadrilhas de FHC a Temer.
Agora, olhando de longe embora, ainda os enxergo com facilidade e quando questionado acerca da origem ou da personalidade daqueles embusteiros posso definir: são ordinários! É a gente mais ordinária que jamais encontrei em toda minha trajetória.
O que vem da parte daqueles inconfiáveis manganões não presta ou esconde uma má intenção e é, por isso mesmo, é que não se pode esperar nada, por exemplo, dos lados negros do STF e do Congresso Nacional, somente muita afronta e decepção.
O que se poderia mesmo esperar de um lambaio de político corrupto, odiado por aqueles que pagam seu polpudo salário e sustentam suas mordomias na mais alta Corte do País e que, despoticamente, ousa proclamar ser um bando de imbecis os milhões e milhões de brasileiros que o desprezam. Em face do opróbrio da Nação Verde e Amarela, a mim parece que só mereça uma resposta: besta és tu ou coisa bem pior!
Seria o momento de desfiar aqui o elenco de patifarias praticadas pelos Mandarins do STF e pela horda que acompanha os presidentes das duas casas do Parlamento, porém não vale a pena. Basta dizer que desta caterva não se pode esperar senão o pior. Em sendo desta forma, vamos tratar daquilo que faz bem ao Brasil ou do que não nos causa repulsa ou engulho. Para desintoxicar, vamos falar um pouco da “Nova Ordem Brasileira”.
A Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDL-SP) abriram no dia 13 de maio passado a 56ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, realizada em Campos do Jordão, no interior de São Paulo.
O evento do qual participou o Presidente Bolsonaro é o maior e mais tradicional encontro do setor de comércio e serviços do país. Com o tema “Propósito, a mudança cultural do varejo”, empresários lojistas de todo o Brasil e especialistas do mercado debateram, ao longo de dois dias, as principais tendências do varejo.
O Presidente Jair Bolsonaro foi homenageado com o Mérito Lojista Nacional, prêmio alusivo à personalidade que mais contribuiu para o comércio em 2022 e que é entregue pela entidade desde 1980.
Ele recebeu o troféu “Deusa Fortuna” (Tyche) – uma alusão mitológica à deusa grega da sorte e de todos os bens que os homens desejam – porque segundo as entidades, o Presidente Jair Bolsonaro atuou com seu espírito liberal em prol do comércio varejista, dando força ao empreendedorismo e através de corajosas medidas como a modernização das leis trabalhistas; como as leis de liberdade econômica e de falências, que nenhum outro governante fez anteriormente e durante tempos de extrema adversidade.
Neste encontro se reconheceu que Bolsonaro foi o responsável por programas como o do Auxílio Emergencial e o Pronampe - Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - que se transformou na tábua de salvação do pequeno e médio empresário, os livrando das garras da vermelhada delinquente que tentou quebrar o País de todas as formas, valendo-se da tragédia social e econômica decorrente da pandemia do vírus chinês.
A importância daquele acontecimento decorre do fato de que os setores do “Comércio” e o dos “Serviços” respondem por 73% do PIB nacional, que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país. Além disso, são responsáveis por 27 milhões de empregos e por 80% das empresas ativas no Brasil.
Segundo os dados divulgados em maio deste ano pelo IBGE, os setores vêm mostrando significativo crescimento neste ano. O volume de vendas do comércio varejista no país cresceu 1,0% em março, na comparação com fevereiro deste ano, apresentando o terceiro mês consecutivo de alta. Já março teve alta de 4,0% contra o mesmo mês do ano passado. Dessa forma, o setor fecha o primeiro trimestre com aumento de 1,3% na comparação com o mesmo período de 2021.
Três dias depois, durante a cerimônia de abertura da 36ª edição da feira “Apas Show” – reconhecida mundialmente como maior evento supermercadista da atualidade – promovida pela Associação Paulista de Supermercados, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, na presença de Bolsonaro, ali também aplaudido de pé, voltou a brindar o País com seu brilhantismo e por sua competência.
Agradecendo aos empresários e em especial aos supermercadistas “por manter o País vivo” ao desafiar a sinistra proposta dos vermelhos que visava a paralisar a economia para se chegar a um impeachment do Capitão, Guedes disse que atravessamos essa tormenta apoiado em uma bendita tríade: i) a liderança do Presidente Bolsonaro; ii) no campo com a Ministra Tereza Cristina mantendo a produção funcionando e nos transportes que o Ministro Tarcísio de Freitas manteve vivo e ativos com suas linhas de abastecimento trazendo o alimento e os produtos para as prateleiras e iii) com os supermercados que, furando o cerco da “esquerdalha tirânica”, se transformaram na última fronteira de resistência ao fantasma do desabastecimento.
Guedes enfatizou que o Brasil, durante a maior catástrofe do planeta dos últimos 100 anos, manteve 68 milhões de brasileiros vulneráveis protegidos por uma camada de proteção social, garantiu 11 milhões de empregos protegidos pelos programas de preservação de empregos e assegurou a recuperação do crédito para os pequenos e médios empresários, destinando a estes 48% da verba concedida, como jamais antes se havia visto no País.
Destacando que depois da primeira rodada de redução de impostos agora virá a segunda sobre a cesta básica, o que também há 40 anos não acontecia nesta Terra de Santa Cruz, Guedes chamou a atenção que além da segurança alimentar estava sendo visada a segurança energética.
No que tange à segurança energética, o mago das finanças salientou para um sem números de patriotas que fazem o Brasil girar e crescer que, seguramente, estamos no caminho da prosperidade, pois temos a energia mais limpa do mundo e por conta dessa nova matriz energética vamos instalar em dois estados do nordeste, por exemplo, mais de 10 Itaipú’s, através da energia eólica e tudo ampliado pela produção do hidrogênio verde, que já é uma realidade no Brasil.
Igualmente falou Paulo Guedes que desarmando a bomba de destruição em massa de empregos a que se resumem as terríveis obrigações trabalhistas e a partir dos 830 bilhões de reais já contratados em investimentos - com os respectivos contratos assinados e seu capital disponível - já se tem para investir, a partir deste ano, o equivalente a dois “Planos Marshall”, ou seja, duas vezes a grana que, no pós-guerra, foi concedida pelo USA para recuperação de toda a Europa arrasada. Não é coisa para se fazer pouco caso ou para largar na mão do “Ogro Descondenado” e de sua “ratalhada”.
Acrescentou, também que, devidamente autorizado pelo Presidente, podia informar que se constituirá o “Fundo de Reconstrução Nacional”, pelo qual o BNDES (outrora “o caixa” espúrio das JBS e Marfrig’s da vida) ao se desfazer de sua carteira de ações de inúmeras grandes empresas, até da Petrobrás, destinará seus recursos para construir, por exemplo, uma hidroelétrica em Rondônia. Com outras palavras disse Paulo Guedes que é desta forma que se pretende dar um basta na redução da capacidade de investimento, que há trinta anos cai vertiginosamente no Brasil.
Pois bem. Ocuparmo-nos, então, do Brasil que progride, do Brasil que prospera porque seu povo quer e não pode esperar mais é, também, conferir o valor devido, qual seja, valor algum, àqueles que somente aceitam viver onde campeiam a fraude e a corrupção ou a mercê de um executivo omisso, incompetente, trapaceiro e venal, como tínhamos nas últimas décadas.
Defender e viver esses novos tempos é impedir o retorno aos antigos poderes da República prenhes de vícios, de deformações e absolutamente desnaturados por ladrões públicos que pretendem intervir nos destinos do País.