Não só os Bolsonaristas e a oposição estavam com suas atenções para o encontro de Elon Musk com o presidente Jair Bolsonaro.
Todos os globalistas do mundo tremem com a situação, e se eu fosse eles, também tremeria.
A maior parte das notícias se limita a dizer que o encontro tem como pauta a expansão de Internet em áreas remotas pela tecnologia da SpaceX, mas não se debruça sobre a linha principal do assunto.
Bolsonaro sabe que além de proporcionar Internet, os satélites da Starlink, que já tiveram concessão cedida pela Anatel, podem monitorar as áreas de desmatamento da Amazônia. O sistema serviria como um mapeamento paralelo, que poderia ser usado nos comparativos de sistemas internacionais, que acusam o Brasil de não proteger de forma adequada as áreas amazônicas.
Vale lembrar que o Brasil já tem um satélite próprio, o Nanosatelite C-BR2, porém, ele existe mais para monitorar queda de partículas e o campo Geomagnetico. Os equipamentos de Musk seriam mais específicos para mapeamentos de áreas verdes, e teriam mais credibilidade pela sua tecnologia.
Claro que o empresário também quer negociar minerais para suas baterias de carros elétricos. Nada é puramente filantrópico quando encontros desse nível acontecem.
Com relatórios específicos, e a possibilidade de áreas bem demarcadas no futuro, todos os argumentos da galera ESG viriam ao chão, pois o governo brasileiro conseguiria provar que o país não é essa catástrofe ambiental que tanto pregam.
Empecilhos de contratos desapareceriam, e investimentos internacionais não poderiam ser barrados com desculpa de descaso com o meio ambiente.
Por isso Musk sabe que sua vida corre perigo. Se pensar a longo prazo, levando em conta a questão da água no futuro, os acordos aqui podem sim definir a soberania perpétua do Brasil, e tenho certeza que isso não agrada os planos dos senhores do Mundo.
Acompanhem com carinho os desdobramentos desse encontro. O lance aqui é bem mais sério que a volta do Trump ao Twitter.
Victor Vonn Serran
Articulista