As ilusões sobre a reforma política e a necessidade da pressão popular

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A opinião publicada do sudeste/sul defende uma reforma política baseada em ideais, em defesa do interesse nacional. O que não corresponde aos objetivos e interesses da opinião não publicada e dos seus representantes no Congresso. Como esses são maioria, aquela reforma política idealizada pela elite paulista e seus seguidores jamais se efetivará como ela deseja.

Deverão ocorrer avanços, com a aprovação de alguns projetos que estão no Congresso. Particularmente um no Senado Federal, criando cláusulas de barreiras aos partidos menores e proibindo as coligações nas eleições proporcionais. Isso porque os partidos maiores perderam espaço, conquistados pelos partidos menores e esses ganharam independência em relação àqueles. Unidos constituem a maior bancada na Câmara dos Deputados. É o tal ‘centrão’, que sempre pode rachar. Não é uma base confiável para o Executivo.

Mantidas as regras atuais, os partidos menores, somando os ideológicos e os fisiológicos, irão ganhando cada vez mais espaço em detrimento dos partidos maiores. Para barrar esse avanço, os partidos maiores, com apoio dos médios, deverão aprovar as restrições aos nanicos. Mesmo com a oposição dos estridentes nanicos ideológicos, que já tiveram tempo para demonstrar a sua representatividade. E não tem conseguido.

Já a restrição às doações empresarial das campanhas eleitorais poderá cair, porque o interesse majoritário do Congresso é pelo seu restabelecimento. Só será barrado se houver forte reação popular. Que poderá ocorrer pelas redes sociais.

Jorge Hori

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Jorge Hori

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