Campo Grande, a bela capital Morena, vai para a tela da Globo
A cidade está quebrada, sem dinheiro, endividada, golpeada, morimbunda, desgovernada e sem prefeito.
16/05/2015 às 10:07 Ler na área do assinanteO PMDB governou Mato Grosso do Sul por longos 20 anos. Os dois últimos prefeitos, médicos, André Puccinelli e Nelsinho Trad, comandaram o executivo por 16 anos, oito para cada um, e André ainda foi governador do estado por mais oito anos.
Fizeram de MS e, mais especialmente da bela Capital, uma verdadeira "Casa de Mãe Joana". Tripudiaram em cima dos outros poderes, do Ministério Público e de grande parte da imprensa. E, na base de farta distribuição de propaganda, iludiram a população, vendendo a imagem mentirosa de bons administradores.
Quando o povo acordou e se rebelou, optando pela mudança e escolhendo um novo prefeito, os derrotados nas urnas trataram de inviabilizar a nova administração. Os massacres eram diários. Uma verdadeira quadrilha passou a agir, disposta a recuperar de qualquer maneira as benesses perdidas.
Arquitetaram um golpe e cassaram o prefeito, antes porém cooptaram o vice, um falso pastor, de vida tortuosa, mas com absoluta disposição de se locupletar e de cotizar a administração pública, distribuindo cargos e efetivando o retorno da propina, das obras superfaturadas e, pasmen, inovando, criando o "buraco fantasma".
Esta farra já dura mais de um ano.
A bela Campo Grande está quebrada, sem dinheiro, endividada, golpeada, moribunda, desgovernada e sem prefeito. Um impostor, vendido e venal se diz prefeito, mas não assume o comando, não tem postura, não tem capacidade e não tem legitimidade.
A algazarra se generalizou de tal forma que vai ganhar repercussão nacional nos próximos dias. Uma equipe do programa Fantástico da Rede Globo está em Campo Grande.
Sob o comando do jornalista Maurício Ferraz, o pessoal do programa de televisão mais tradicional do país, já colheu farta documentação e termina nesta sexta-feira (15) o trabalho de campo.
Assim que a matéria for ao ar, espera-se que as autoridades do Judiciário deem um grito de independência e julguem as ações que clamam pelo reestabelecimento da democracia e da vontade popular.
José Tolentino
Editor do Jornal da Cidade Online
José Tolentino
Jornalista. Editor do Jornal da Cidade Online.