

Parece inacreditável, mas Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda do governo Lula e ex-ministro-chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, é médico.
A ética da profissão requer que os médicos demonstrem consideração, compaixão, benevolência, senso de solidariedade e humanitário.
Palocci, certamente, faltou a todas essas lições em seu curso. Preferiu empenhar toda a sua notável inteligência para a prática da politicagem no submundo perverso da propina e da corrupção.
Segundo as investigações da Operação Lava Jato, Antoni Palocci era a ‘ponte’ entre o Governo Federal e a Construtora Odebrecht.
Com fins escusos interferiu em inúmeras negociações da Petrobras, além de ter liberado generosas linhas de crédito no BNDES para obras da Odebrecht.
Em 2009, o ex-ministro atuou pessoalmente para aprovar um projeto de lei que trouxe enormes benefícios fiscais para a construtora.
A propina era graúda em troca de obras, benefícios fiscais e contratos.
No departamento de propina da Odebrecht, Palocci era identificado pela alcunha de ‘italiano’.
Dai o nome da 35ª fase da Operação Lava Jato, ‘Omertà’, o código de silêncio da máfia italiana.
Amanda Acosta
redacao@jornaldacidadeonline.com.br