Mentiras e ilações campeiam na imprensa militante brasileira (veja o vídeo)
03/05/2022 às 05:50 Ler na área do assinanteTodo dia, mas é todo dia mesmo, veicula-se na imprensa militante, notícias que tem um único propósito: desestabilizar a política nacional. Já não basta o Brasil ter em seus quadros políticos, parlamentares, em todas as esferas (municipais, estaduais e federal), que mentem, especialmente, àqueles que os elegeram. Trabalham para si e para partidos, e não para a sociedade, como deveria ser.
Enquanto isso, aqueles governantes e parlamentares que respeitam cada voto que recebem, dignificam a democracia e apresentam soluções para os problemas do cidadão, tem que se ocupar, o tempo todo, para desmentidos e enfrentamento político descabido para com a república.
Capas de jornais, outrora de respeito e credibilidade, trabalham diuturnamente para manter mentiras, ilações e falácias produzidas não só pelos políticos, mas também por seus editores e seus pseudo jornalistas.
Eles só se esquecem que essas atitudes refletem nos seus próprios objetivos. A queda da credibilidade vem forçando que a imprensa se suje cada vez mais para se manter. Conluios e parcerias das mais perversas são tratadas em busca dessa sobrevivência.
Temos exemplos no Brasil inteiro. Vejam o caso do Portal UAI de Minas Gerais, que faz parte dos Diários Associados, fundado por Assis Chateaubriand, em 1924. Tinha um grupo forte e coeso em nome do jornalismo e da informação. Já perdeu, nos últimos anos, muita representatividade em alguns estados, e hoje não passa de um arremedo do que já foi um dia. Ainda consegue manter algumas unidades, sendo a principal deles, fora do estado de MG, o Correio Braziliense. O Portal UAI se comporta como muitos outros veículos de comunicação, que atuam com um mesmo objetivo: desestabilizar politicamente o país.
Desnecessário citar o Grupo Globo, Veja, Folha de S.Paulo, entre outros, que vão mais além. Não só querem desestabilizar, como é intenção dominar a sociedade.
No Espírito Santo, a estratégia não é diferente. Apenas na última semana, o ex-senador Magno Malta e o ex-deputado federal Carlos Manato, respectivamente, pré-candidatos ao senado e ao governo do estado, foram alvos de jornalistas, digamos, no mínimo, tendenciosos, antiprofissionais. Em ambos os casos, nem Magno Malta, nem Carlos Manato, foram ouvidos, ou seja, a intenção não é informar, e sim, desestabilizar a pré-campanha dos dois. Coincidência ou não, os dois apoiam o governo do pré-candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, bem como são opositores do atual governador do estado, Renato Casagrande.
Há nessa atividade nada republicana da imprensa, veículos e jornalistas que são remunerados para seu “trabalho”.
Como citado, Magno Malta foi face da manchete do colunista Guilherme Amado no último dia 26 de abril.
Diz o título:
“A suspeita que ronda a candidatura de Magno Malta no Espírito Santo.”
No texto, o jornalista dá voz a deputados opositores, sem citar nomes, dando conta que Magno não levaria a cabo sua candidatura ao senado federal, indo, assim, concorrer a uma das vagas a deputado federal. O nobre jornalista é useiro e vezeiro para publicações maliciosas. Sua especialidade, no entanto, é jogar pessoas e instituições, umas contra as outras.
Um breve passeio em sua página (basta ler suas chamadas de capa) no portal Metrópoles demonstra isso a cada coluna. Aliás, é este portal que abriga o péssimo e mau exemplo de jornalismo, Ricardo Noblat.
E de mais a mais, onde está o equilíbrio jornalístico, que é ouvir a(s) parte(s), dever de todo profissional, que o Amado não fez uso? Esconder-se atrás de fontes, prerrogativa inegociável de todo jornalista, é pura covardia.
Para qualquer efeito, deixo espaço em aberto para qualquer manifestação do citado.
Em vídeo, Magno Malta tratou de desmentir o sujeito.
Já no caso do Carlos Manato, o buraco é mais embaixo, e claro, ainda mais grave! Envolve dois partidos, PL e PRB, e um, indiretamente, o PP, por motivos óbvios. O jornal eletrônico Agência Congresso estampa notícia que Carlos Manato (PL) será alijado da disputa ao governo do estado do ES pela direção nacional dos partidos, jogado a vice na chapa do deputado estadual Erick Musso (PRB), e, por conta de acordo firmado entre os partidos, envolvem também o nome de Damares Alves e Tarcísio de Freitas.
A manchete:
“PL nacional vai retirar candidatura de Manato ao governo.”
Alega a matéria, ainda, sob “vazamento de conversa”, que Manato teria reclamado junto a deputados federais do ES, que estariam “puxando seu tapete”.
Prefiro não fazer juízo sobre um print a respeito da matéria (ver abaixo), que denota, claramente, algum deboche ou malícia sobre veiculação dessa matéria da Agência Congresso, especialmente, sobre a quem foi destinado o link (Cláudio Dantas do Antagonista). O hoohoohoohoohoohoh pegou mal!
Por ética e obrigação profissional, conversei diretamente com o pré-candidato Carlos Manato, que desmentiu categoricamente a informação, especialmente, no que diz respeito a queixar-se da questão de "puxar seu tapete”. Disse que nunca houve isso. Confirma que é pré-candidato a governador do seu estado, e que tem o apoio incondicional do presidente estadual do seu partido, Magno Malta (PL).
Erick Musso, que poderia ser o nome “beneficiado” pelo eventual acordo, foi procurado, porém, até o fechamento desta coluna, não foi encontrado. Fica aberto o espaço pra ele.
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Alexandre Siqueira
Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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