Organização criminosa some com Land Rover para caracterizar ‘latrocínio’ no caso Alceu Bueno

22/09/2016 às 01:43 Ler na área do assinante

O sumiço do veículo Land Rover do ex-vereador Alceu Bueno não é sem razão.

A polícia sabe disso, mas precisa ter vontade e coragem para investigar, pois o esquema que se esconde atrás da autoria do crime é gigantesco e fatalmente levará a elucidação de outros crimes ocorridos em Mato Grosso do Sul.

A tática de queima de arquivo vem sendo utilizada há muito tempo e tem sido implacável com quem se arvora a enfrentar ou desafiar esse grupo criminoso, composto por figuras nefastas e conhecidas do meio político e da sociedade.

O ex-vereador, provavelmente, estava representando uma ameaça ou de alguma forma incomodando.

A ordem foi dada.

O sumiço do veículo serve para facilitar o ‘trabalho’ da polícia, no sentido de que conclua suas investigações apontando o ‘latrocínio’, conforme já foi admitido nesta quarta-feira (21). Um absurdo!

Policiais experientes consultados pela reportagem, são unânimes em afirmar que a tentativa de dificultar o reconhecimento do cadáver não é prática adotada por ladrões de carros, pelo contrário é a digital perfeita da queima de arquivo.

Para se chegar aos criminosos o caminho não é difícil, a simples perícia no celular de Bueno será reveladora.

Todavia, a organização, extremamente poderosa, está agindo e não poupará esforços para conter eventuais avanços nas investigações.

Lívia Martins

liviamartins.jornaldacidade@gmail.com

da Redação
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