Com hiperinflação e protestos nas ruas, Argentina segue firme rumo à ‘venezuelização’ (veja o vídeo)
24/04/2022 às 18:03 Ler na área do assinanteUma reportagem da Record TV revelou que a inflação na Argentina ultrapassou o índice de 6% só no mês de março, acumulando mais de 16% no primeiro trimestre, a maior nos últimos 20 anos.
A alta do custo de vida no país portenho, apesar de seguir uma tendência mundial pós-pandemia, chama a atenção por ser muito superior à média, caminhando para uma hiperinflação que deve ultrapassar os 70% até o final de 2022.
A situação atinge principalmente os humildes, ou mais de 50% da população que já vive abaixo da linha da pobreza.
A derrocada econômica do país liderado pelo presidente Alberto Fernández e sua vice, Cristina Kirchner, com políticas típicas da extrema esquerda, vem sendo chamada de ‘venezuelização’ dado a semelhança com o que ocorre há décadas na Venezuela, primeiro sob o comando de Hugo Chávez e, atualmente, presidida ditatorialmente pelo socialista Nicolás Maduro.
Um outro vídeo, divulgado nas redes neste domingo (24), mostra o povo revoltado nas ruas, em carreatas, a pé, ocupando a Praça de Maio, onde fica a Casa Rosada, sede do governo central argentino, e em um gigantesco ‘tratoraço’ promovido por produtores rurais.
O motivo é o excesso de tributos (a carga de impostos mais alta da história do país)
A política, baseada no Estado forte, centraliza as decisões no governo federal, cria estatais como a que concentra praticamente toda a produção e distribuição de alimentos. Para tanto, o governo precisa aumentar os impostos, principalmente no setor rural, que é um dos mais importantes no país.
Outras medidas tomadas, como, por exemplo, a limitação de exportação de carne e trigo, também criou grande revolta nos produtores.
Soma-se a isso, os altos índices de desemprego que tornam insustentável as dezenas de políticas assistencialistas. Assim, o governo gasta muito mais do que arrecada, mesmo ampliando a carga tributária.
Para tentar conter o aumento de preços, Alberto Fernández impôs o congelamento nas prateleiras, mas, sem dinheiro para manter os gastos do governo, passou a adotar a emissão de moeda, em grandes somas. O resultado é uma inflação ainda maior, que superou os 51% nos últimos doze meses.
Jair Bolsonaro avisou: Aqui e no mundo, o ‘fique em casa’ trouxe sérios prejuízos para a população.
Na Argentina, soma-se a isso, o ‘fator socialismo’.
Quer saber como será o país vizinho dentro de alguns meses? Olhem para a Venezuela.
Querem saber como o PT e os partidos de esquerda querem deixar o Brasil, caso sejam os vencedores nas próximas eleições? Olhem para a Argentina.
Veja os vídeos:
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da Redação