Começa a aparecer o passado conturbado e as pendengas judiciais do professor que humilhou aluno em SP

21/04/2022 às 12:05 Ler na área do assinante

O passado do professor Messias Basques, que recentemente ganhou fama ao humilhar um aluno em São Paulo, começa a aparecer e tem alguns episódios pouco recomendáveis, que lhe renderam ações criminais e pedidos de indenização.

Em 2018, o professor denunciou a Pousada Pioneiro, localizada em Miranda (MS) por supostamente tê-lo humilhado.

Messias Basques teria desembarcado de ônibus, ainda de madrugada, às margens da BR-262, em Miranda.

Sem se identificar, entrou na varanda da pousada, quando foi interpelado pelo recepcionista, que teria dito que ele não poderia permanecer no local, porque os quartos dos hóspedes estavam instalados imediatamente acima de onde estava.

Mesmo assim, lhe foi oferecido que aguardasse no restaurante da pousada.

Basques não aceitou, invadiu a residência dos proprietários, causou tumulto e confusão.

Após o episódio, não satisfeito, o professor fez uma postagem nas redes sociais acusando o estabelecimento de racismo:

“Perguntei se, por acaso, tratariam assim um turista loiro, desses que andam pelo Pantanal e por Bonito [MS], que chegasse de madrugada, de chinelos e falando inglês”, escreveu ele.

Diante disso, está sendo processado por difamação e poderá ter que arcar com uma indenização de até 30 mil reais.

Num outro caso, Basques é acusado de ter injuriado e difamado uma médica.

O professor teria inclusive acionado o Ministério Público, acusando a profissional de cobrar por exame bancado pelo SUS.

Os advogados da médica processaram Basques por ter, “de forma leviana e irresponsável”, imputado a ela a prática de crime. Eles alegam que o professor incorreu nos delitos de injúria e difamação, tipificados nos artigos 138 e 140 do Código Penal. Os advogados pedem uma indenização de R$ 50 mil.