O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, silenciosamente, sem fazer alarde, propôs um habeas corpus junto ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, afim de obter liminar para impedir que o juiz Sérgio Moro aceite a denúncia contra ele, proposta esta semana pela força tarefa da 'República de Curitiba'.
O desembargador João Pedro Gebran Neto, que analisou o caso, sequer adentrou o mérito da questão.
O magistrado entende que é preciso esperar que Moro aprecie e decida sobre a denúncia feita pelo Ministério Público Federal.
Okamotto diz que vai recorrer da decisão.
Ele foi denunciado por ter sido o responsável pela intermediação com a OAS, para que a empresa pagasse a armazenagem de bens do acervo presidencial do ex-presidente Lula entre 2011 e 2016.
Segundo o MPF, a OAS fez 61 pagamentos mensais no valor de R$ 21, 5 mil, entre 2011 e 2016.
Na mesma denúncia, foram denunciados Lula e dona Marisa Letícia.
A argumentação da defesa de Okamotto é de que os bens 'integram o patrimônio cultural brasileiro e são declarados de interesse público'.
da Redação
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