Quando da condução coercitiva, e Lula ainda se sentia forte, a reação do ex-presidente, do ponto de vista político e midiático, pode ser considerada muito boa.
Na época, ele evidentemente bradou inocência e ateve seus ataques aos seus algozes, visualizando 2018, dizendo que iria percorrer o país denunciando o ‘golpe’.
Na ocasião, Lula se auto intitulou de ‘jararaca’, e clamou ‘Se quiseram matar a jararaca, não fizeram direito, pois não bateram na cabeça, bateram no rabo, porque a jararaca está viva’.
A condução coercitiva deu a Lula mais ímpeto em sua argumentação.
Dilma ainda era a presidente, o PT ainda era poder e seu maior líder conseguiu motivar a militância.
Desta feita, quando da apresentação da denúncia contra Lula na ‘República de Curitiba’ - observando-se que trata-se apenas da primeira de uma série – o ex-presidente perdeu a compostura, sentiu a pancada e lançou ataques despropositados e sem nexo, demonstrando plena falta de rumo, incapacidade e total desestabilização.
Sem o poder, sentindo o enfraquecimento de seus argumentos, Lula atacou quem sempre o defendeu, bateu em que não devia e chorou três vezes.
O choro representa o que o espera.
Lula está sem saída e ele sabe disso.
Amanda Acosta
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