E a disputa ficou acirrada na França

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O primeiro turno da eleição presidencial da França e a posterior movimentação do eleitorado, sinalizam uma situação de estresse político para aquela nação tão significativa ao Ocidente.

Os 12 candidatos conquistaram um total de 35 milhões de votos. Com uma abstenção de 27%, Macron obteve 9,8 milhões, Le Pen 8,1 milhões e Mélenchon 7,7 milhões, perfazendo os três, 73% dos votos totais.

É altamente improvável que a massa de votos de Mélechon, terceiro mais votado (perdeu para  Le Pen por apenas 400 mil votos), se transfira à candidata da direita. Aliás, a ordem dele é no sentido de que nenhum eleitor seu vote em Marine Le Pen.

As pesquisas, no entanto, apontam para uma disputa acirrada, indicando 53% a 47% em pesquisa da Ipsos Sopra-Isteria no gráfico acima ou, 51% de intenções de para Macron e 49% para a candidata da Rassemblement National em pesquisa da Ifop-Fiducial.

Se Macron for eleito, a França prosseguirá em seu mergulho nas águas profundas e escuras do globalismo e da Nova Ordem Mundial. Se a filha de Jean-Marie Le Pen vencer, ou seja, se até o dia 24 deste mês as linhas do gráfico acima se cruzarem, vamos assistir a um pandemônio, tanto por reação da esquerda francesa quanto da turma globalista da União Europeia.

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Percival Puggina

Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

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