Como em “1984”

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“Era um dia frio e luminoso de abril, e os relógios davam 13 horas.”

Esse é o início do livro “1984”, de George Orwell. Nele o autor expôs, de forma ficcional o totalitarismo moderno e criou a figura do “Grande Irmão”.

Para legitimar os inimigos invisíveis o “Grande Irmão” faz uso de aparelhos ideológicos, utiliza métodos coercitivos, manipula a informação, altera o passado. Com o passado alterado, a lógica é subvertida e a comunicação se torna infantilizada. Cria-se o “Departamento de Registro” que legitima o discurso do Grande Irmão:

- “Guerra é Paz! Liberdade é Escravidão! Ignorância é Força! ”.

Assim, as pessoas nunca podem desmascarar o “Grande Irmão”. Há uma guerra e o “Grande Irmão” é o herói que luta pelo povo, luta para trazer a paz, por isso “Guerra é Paz”. Ser escravo do “Grande Irmão” é ter liberdade, pois o Grande Irmão luta contra inimigos terríveis que querem escravizar a todos, dessa forma “Liberdade é Escravidão”. Ignorar todos os outros conhecimentos existentes, a não ser aqueles repassados pelo “Grande Irmão” é Força. Procurar outros conhecimentos, ter curiosidade, tentar saber o que se passa no país, indagar como tudo funciona é fraqueza, por isso “Ignorância é Força”.

A informação é monitorada dia e noite. Nasce a “Novilingua” e com ela a palavra “Crimideia” e para vigiar tudo isso nasce “a Polícia do Pensamento”.

E com a “Polícia do Pensamento”, o “Grande Irmão” passa a controlar não apenas as falas e ações, mas também os pensamentos das pessoas. Tudo o que não estiver no dicionário da “Novilingua” é considerado crime. Essa nova língua condensa as palavras, altera e elimina o seu sentido no vocabulário usado no dia-a-dia. Esse artificio tem “intuito de restringir o pensamento, uma vez que não falamos sobre algo, logo o mesmo passa a não existir, ou seja, através do controle da linguagem, controla-se também o pensamento”. 

Assim, se você dividir um pensamento, uma ideia, com um amigo que não esteja dentro do dicionário da “Novilingua”, isso é crime ou um “Crimideia” e o outro a quem você dirigiu aquilo que pensou é seu parceiro no crime.

Agora você entende de onde tiraram as ideias de “Fake News” dos tempos atuais e os motivos para sua proibição e punição.

Winston Smith, a personagem principal de “1984” escreve em seu diário:

- “Crime de pensamento não acarreta morte: crime de pensamento é morte”.

No Brasil, em 2022, esse é o espetáculo de todos os dias:

Toca o hino da “Internacional Comunista” e os petistas/comunistas/socialistas do Brasil levam a mão ao peito e perfilam-se.

Os artistas e jornalistas militantes de camiseta vermelha também se perfilam.

Perfilam-se também o MST, a CUT, a UNE saudosos das centenas de milhões de reais que irrigavam seus cofres.

São os "excluídos", os pobrezinhos chapas-brancas, com lágrimas nos olhos tentando convencer os brasileiros que o hino da “Internacional Comunista” e a cor vermelha são ótimos e não assustam ninguém. Tentam passar um atestado de idoneidade que não possuem ao país.

Depois de cometerem o “crime de lesa-pátria”, e beneficiarem a sí e aos amigos e aos amigos dos amigos, afirmam aos quatro ventos que sua administração foi um sucesso.

Depois de assaltarem e levarem a falência as estatais, entre elas as maiores, Petrobras, Correios, Caixa Econômica, Banco do Brasil, que foram recuperadas no governo de Jair Bolsonaro e todas, agora, estão dando lucro, os vermelhos tocam a “Internacional Comunista”, pintam-se para guerra e afirmam que querem as estatais em suas mãos novamente.

Como bezerros desmamados, esses obreiros do caos, gritam que querem seu país de volta, que querem democracia. Padres vermelhos ecoam seus gritos insensatos dentro das igrejas; “artistas de todos os gêneros” vão aos festivais e expõem em bandeiras a figura do ladrão-mor do partido e gritam por liberdade, fazendo discursos violentos em favor do socialismo e pedindo a cabeça do presidente.

Não percebem esses cãezinhos amestrados a contradição de seus discursos: se não houvesse liberdade, se não houvesse democracia no país, eles não fariam essas arengas, iriam presos, processados e condenados, como acontece em Cuba, país que esses vermelhos sem-noção exaltam.

Esses “pseudos-artistas” apenas expõem sua ignorância, seu desconhecimento da história, sua falta de cultura. Pobres ratos a procura de queijo.

Quando cessa o hino da “Internacional Comunista”, ouve-se um sino. São os 7 Ministros Petistas, liderados por Alexandre de Moraes, nomeado por Michel Temer e Gilmar Mendes nomeado por FHC, perfazendo um total de 9 Ministros. São “Os Grandes Irmão do Brasil” que acreditam possuir poderes divinos, “seres superiores” e, que, agora juntos, balançam o mesmo sino, ordenando aos jornalistas do “Consórcio de Imprensa” que escrevam sobre eles e sobre os atos dos petistas.

Embevecidos, esses jornalistas balançam os rabinhos sentam-se em suas cadeiras e escrevem:

- Fachim diz que: “a democracia está ameaçada”, “a Justiça eleitoral está sob ataque” e que é preciso defendê-las. Fachin disse ainda que existe um "circo de narrativas conspiratórias" nas redes sociais e que o objetivo do TSE, neste ano, é garantir que o resultado das eleições de outubro corresponda "à vontade legítima dos eleitores”.

Os jornalistas do “Consorcio” não perguntam quem ameaça a democracia; não perguntam quem ataca a justiça eleitoral que, diga-se de passagem, não existe em nenhum país do mundo civilizado, muito menos urnas eletrônicas; não indagam quem faz essas narrativas conspiratórias. Não, não perguntam.

Fachim não mostra provas, não mostra nada palpável, apenas faz conjecturas, e diz que tudo o que ele disse é verdade.

E ninguém deve duvidar de uma entidade suprema.

Parece que fantasmas nos atacam.

Seres invisíveis, terríveis, ferozes, destruidores.

O “Consorcio” repercute a fala do Ministro em todos os seus jornais e afiliados.

Pelos bons serviços prestados recebem um osso de mentira para roerem em suas redações.

Satisfeitos, esses cachorrinhos das madames do STF, tentam descolar um agrado aqui, uma verbinha acolá... E montam o número pedido: saltitam, uivam, ameaçam o governo, assustam a população, falam em guerra, em ditadura, em golpe....

Será que o Chapolin Colorado virá salvar o Brasil? Ou Rambo? Ou Batman?

Não, nada disso, os salvadores da pátria enlameada pelos brasileiros que elegeram Jair Bolsonaro contra a vontade dos vermelhos, segundo o “Consórcio de Imprensa”, são os 9 Ministros do STF. “Os 9 Grandes Irmãos do Brasil”.

Esses heróis inimputáveis que viviam no Olimpo bebendo néctar, desceram à terra e, magnânimos que são, darão aos brasileiros “um centavo de sua superioridade moral”, expulsando, prendendo, rasgando a Constituição, mas salvarão os brasileiros dos brasileiros tradicionais e enquanto não transformarem todos em “progressistas”, sua missão não estará finda.

Os brasileiros da direita tradicional fingem que acreditam na encenação dos “Supremos Militantes Comunistas”, fingem acreditar no seu porta-voz oficial, o “Consórcio de Imprensa”, mas pacientemente esperam o dia da votação para mandarem para casa os 513 deputados federais, os 27 senadores que não julgam os supremos e os governadores de todos os estados que perseguiram os brasileiros e reelegerão Bolsonaro consolidando toda revolta democrática iniciada em 2018.

A renovação será ampla, geral e irrestrita. Quem viver, verá!

Por fim, eu digo como Winston:

“Liberdade é a liberdade de dizer que dois mais dois são quatro. Se isso for admitido, tudo o mais é decorrência”. (1984 - Edição Especial - George Orwell - pag. 127).

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Foto de Carlos Sampaio

Carlos Sampaio

Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

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