O divã dos traíras: Brigou ou foi exonerado por Bolsonaro? Não fique triste, pois serás capa da revista Veja!

03/04/2022 às 09:43 Ler na área do assinante

Nas décadas de 80 e 90 ser capa ou mesmo ser entrevistado nas famosas paginas amarelas da revista VEJA denotava um grande prestígio.

Algumas décadas depois a régua baixou muito, nesse período a editora Abril foi vendida ao empresário Fábio Carvalho por modestos R$ 100 mil reais, estima-se que a empresa valesse algumas dezenas de milhões de reais mas em virtude do forte endividamento, de mais R$ 1,6 bilhão de reais, foi arrematada por um preço simbólico – o Banco BTG de André Esteves, participou da operação com um aporte de R$ 70 milhões de reais.

Em franca decadência, perdendo leitores e anunciantes, a outrora ‘maior revista do Brasil’ se apequenou e hoje se dedica a dar espaço aos desafetos do presidente Jair Bolsonaro.

Sem se importar se as denuncias ou críticas são verídicas, relevantes ou mesmo se são motivadas pela frustração pessoal de alguém que acaba de ser demitido.

Abandonando sua função jornalística de reportar e analisar os fatos, VEJA tentou se transformar em palanque para lançar um adversário com força suficiente para confrontar Bolsonaro.

Um a um seus protegidos foram se chocando com a muralha de popularidade do presidente e foram se desintegrando: General Santos Cruz, Luiz H. Mandetta, Eduardo Leite, João Doria e Sergio Moro.

Arrogante, impositiva, elitista e insensível à opinião de seus próprios leitores; o fracasso de Veja é o resumo da história recente da grande imprensa – Folha de S.Paulo, Estadão, TV Globo seguem a passos rápidos o mesmo caminho.

Despreparada para interação com seus consumidores – provida pelas redes sociais – VEJA optou por se fechar numa bolha dentro de sua própria redação, virando as costas para o mercado.

O resultado previsível: falência.