Surgem dados e fatos nunca revelados sobre o histórico dia 31 de março de 1964

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O Brasil viveu uma sequência de eventos políticos que levaram à ruptura institucional ocorrida em 31 de março de 1964, que, agora em 2022, comemora 58 anos.

Nunca antes, dados e fatos concretos foram revelados ao público.

Tudo o que está a seguir, a esquerda e a velha mídia tentaram esconder...

Confira:

1954 – Suicídio do Presidente Getúlio Vargas, acirrando antagonismos políticos;

1955 – Eleição de Juscelino Kubistchek, pelos partidos varguistas, o qual conseguiu trazer alguma estabilidade e avanços econômicos;

1960 – Eleição de Jânio Quadros, político populista, opositor de Juscelino, e tendo como vice o ex-líder sindicalista João Belchior Goulart, “Jango”;

1961- Renúncia de Jânio Quadros; grupos políticos e militares se opuseram à posse do vice-Presidente, o qual estava em visita à China Comunista no dia da renúncia;

1961 – Adoção temporária do parlamentarismo e posse de João Goulart; iniciou-se um processo de aparelhamento do Estado por elementos do ilegal Partido Comunista Brasileiro, de apoio a Jango; eclodiram manifestação e greves de cunho político em todo o país;

1962 – Em clima de agitação, Jango propôs em vários pronunciamentos a adoção de medidas políticas e econômicas que receberam o nome genérico de “reformas de base”, de natureza estatizante, e eram direcionadas para um sistema político-econômico característico do bloco soviético;

Setembro de 1963 – um sindicato de Sargentos conduziu uma revolta armada em Brasília, chegando a cercar o Congresso Nacional. Depois de derrotados e presos, o Presidente Goulart anistiou os revoltosos, desautorizando os comandos militares;

13 de março de 1964 – um grande comício é organizado pelo ilegal Partido Comunista Brasileiro. O próprio Presidente comparece e faz um discurso prometendo para breve as “Reformas de Base”. Antes e depois do evento, o Presidente assinou decretos de desapropriação e encampação de refinarias e propriedades rurais;

19 de março de 1964 – grande manifestação popular, de inspiração religiosa, no Rio de Janeiro reúne mais de quinhentas mil pessoas, que pedem intervenção militar.

26 de março de 1964 – ocorreu uma revolta de marinheiros no Rio de Janeiro. Após a contenção do movimento, o Presidente anistiou os revoltosos, que desfilaram em desafio às autoridades da Marinha.

30 de março de 1964 – a Associação do Sargentos da Polícia Militar do Rio de Janeiro realizou uma reunião no salão do Automóvel Clube do Brasil. O Presidente compareceu e realizou um discurso em que radicalizou sua posição pela adoção imediata das “Reformas de Base”.

O apoio dado pela Rede Globo à revolução de 1964

Questionado por William Bonner sobre a atuação dos militares, em entrevista ao Jornal Nacional em 2018 o então candidato a presidência Jair Bolsonaro, citou um editorial de 7 de outubro de 1984, em que o presidente da Globo, Roberto Marinho, admitia o apoio ao golpe de 64.

“Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das lnstituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada”, diz o texto publicado 34 anos atrás.

No texto de 84, Marinho dizia ainda que “o caminho para o aperfeiçoamento das instituições é reto. Não admite desvios aéticos, nem afastamento do povo”.

O dia 31 de março de 1964

O General Olímpio Mourão Filho iniciou um movimento de tropas em direção ao Rio de Janeiro, enquanto o Governador de Minas Gerais, José de Magalhães Pinto, divulgou um pronunciamento pelo rádio.

Logo ocorreu a adesão de todas as Forças Armadas e significativa parcela das lideranças políticas do país. Jango refugiou-se no Uruguai, e um novo ciclo político teve início. Em 02 de abril o Congresso Nacional declarou a vacância da presidência e, em 11 de abril, o mesmo Congresso elegeu o Marechal Humberto de Alencar Castello Branco como Presidente.

Na prática, Generais de pulso firme "chutaram" os comunistas pra longe do nosso País!

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Texto originalmente publicado no site 'Aqui é Trabalho', da deputada estadual de SP Letícia Aguiar.

da Redação Ler comentários e comentar