De maneira esmagadora, a Câmara dos Deputados cassou nesta segunda-feira (12), o mandato de Eduardo Cunha.
O número de deputados favoráveis à cassação foi de 193 a mais do que o mínimo necessário, totalizando 450 votos pela cassação, contra apenas 10 pela absolvição e nove abstenções.
O ex-presidente da Câmara não foi perdoado pela ‘mentirinha’, como tentou justificar o deputado Carlos Marum (PMDB/MS), um dos maiores defensores de Cunha.
Cunha, por sua vez, afirmou ‘pagar o preço’ por ter autorizado a tramitação do processo de impeachment de Dilma Rousseff da presidência. ‘O PT quer um troféu para dizer que é golpe’, bradou.
A pior e mais temida consequência da cassação, será a mudança do foro onde ele será investigado e julgado pelas acusações corrupção.
O seu caso deve migrar para a Justiça Federal no Paraná, sob os cuidados do juiz Sergio Moro.
A queda final de Cunha ocorre 12 dias depois do afastamento definitivo de Dilma da Presidência. Os dois protagonizaram um dos principais embates recentes da política brasileira.
Poderão brevemente ter um amargo reencontro na ‘República de Curitiba’.
da Redação