Ela estava correta e foi demitida do Santander por exigência de Lula
12/09/2016 às 04:30 Ler na área do assinanteEm 2014, a ex-superintendente do Santander Sinara Polycarpo, no exercício legitimo de sua função, enviou uma carta aos clientes do banco, alertando sobre os riscos da continuidade da política econômica que vinha sendo desenvolvida pela equipe da então presidente e candidata a reeleição Dilma Rousseff.
A carta foi estritamente técnica e extremamente realista, esboçando a opinião pessoal de uma analista respeitada que trabalhava há cerca de oito anos no banco, endereçada apenas aos clientes da área chefiada por Sinara, um restrito grupo com renda mensal superior a R$ 10 mil.
Um trecho do documento enfureceu os lulistas e petistas, que dizia ‘a economia brasileira continua apresentando baixo crescimento, inflação alta e déficit em conta-corrente’, complementado pela constatação de que a onda de previsões sombrias se adensava sempre que Dilma subia nas pesquisas.
O PT, o Lula e a Dilma ficaram irados, e partiram com toda fúria para cima da instituição financeira.
Assim, o presidente do banco, Emílio Botín, após virulenta e raivosa pressão do PT, de Lula e Dilma, demitiu a executiva.
Como o tempo é senhor da razão, hoje percebe-se que as observações feitas por Sinara Polycarpo estavam corretíssimas ou que, aliás, foram até brandas na época.
Além disso, a própria Justiça do Trabalho reconheceu no ano passado que a conduta da executiva foi escorreita, condenando o banco a indenizá-la.
São fatos que merecem ser lembrados e que demonstram a forma vil e irresponsável com que Dilma exerceu o poder.
da Redação
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