A família segue vencendo

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Transita pelo território livre da rede mundial de computadores um vídeo no qual aparece a nata da “artistalha rouanet” ou o restolho do sistema “Goebells” de comunicação reunida com os mais militantes Mandarins do lado negro do STF em descarado ato político de confronto ao poder executivo. Na ocasião, a oradora do momento, conhecida por seus shows milionários produzidos com nosso suado dinheiro de impostos, agradecia de mãos postas e concitava os magistrados a continuar a defender sua trupe e suas reivindicações indecorosas.

Ainda outro dia um Mandarim de Dilma subiu ao palco de um desses artistas, para cantar e dançar em um espetáculo de nítido cunho político partidário, acompanhado por um “jornazista” da Globo.

A tudo isso ou a essas atitudes que desmoralizam o Judiciário brasileiro se somem os desmandos, as afrontas e as ilegalidades flagrantes que os Ministros de questionada reputação, escolhidos por ex-presidentes - uns condenados pela Justiça, outros ao menos processados e desmoralizados perante a sociedade de bem – e teremos a triste imagem do nosso Judiciário, em que o rico confia como tábua de salvação ou garantia de impunidade e que o pobre mesmo de marré-de-ci despreza, tendo que até optar pela garantia que lhe dá o dono do morro ou o chefe da boca de fumo.

O que tem em comum essa gente? Por que se esfregam tanto uns nos outros? Por que se protegem desta forma? A resposta é de uma lógica irrefutável e contém verdades insofismáveis.

Esta trupe nem é tão numerosa assim. É mesmo a minoria da minoria e acha que pode se parecer com uma enorme multidão, xingando e gritando como uns possessos. Esses pervertidos são desafetos da cultura judaico-cristã porque a família que na fé religiosa tem origem nunca se viu na formação deles.  São contra o trabalho, a livre iniciativa e a propriedade porque no ambiente onde foram criados se privilegiou sempre o roubo ou ganho fácil. São contra e desprezam a religião porque qualquer freio do comportamento que limitem sua torpeza ou vilania nunca é bem-vindo.

A meu juízo, a maior oposição que sofreria a “Nova Ordem Brasileira” viria dos poderosos, das sanguessugas corporativas da máquina governamental, da banca voraz, da classe política abjeta e das quadrilhas travestidas de partidos políticos. Essa gente que vitimou a Nação Verde e Amarela nem conseguiu ser tão nociva quanto à velha imprensa e quanto aos antigos meios de comunicação, dos quais se valeram os agentes e profissionais que nelas cevaram.

Meçam junto aos homens e mulheres de família o grau de desespero, de dor e de vergonha pelo qual padecem aqueles que chefiam suas comitivas. Anotem o número de famílias destruídas pelo Judiciário, mentor e protetor do narcotráfico e da bandidagem em geral, que diariamente acendem um monte de velas para seu “Guru Fachin” da canetada assassina, que manteve inacessíveis os quartéis do tráfico, estabelecidos nos morros do Rio de Janeiro.

Percebam o tamanho do mal que a vermelhada lasciva produz pregando e lutando pela liberação das drogas, propagada noite e dia pelos programas e noticiários das televisões.  Que direito tem essa minoria raivosa de entrar sem pedir em nossas casas se valendo perversamente da indigência do povão diante da força de suas comunicações, para nos impor um modo e um tipo de vida contrário à nossa índole e formação? Quem são eles para ter tanto poder?

Por conta desta situação, ainda outro dia recebi novamente, pelas redes sociais, um antigo desabafo do saudoso Padre Zezinho - escritor e músico brasileiro da Paróquia São Pedro, em Cascavel-PR - contra a Globo e a propósito de sua suja campanha contra a família brasileira. Vou transcrever quase que na íntegra o que disse, com coragem e independência, o velho Dehoniano, quando abriu a televisão e viu, dentre outras deformações uma série de beijos na boca entre pai e filha, além de carícias íntimas entre pai e filha em um programa que exalta e explora o voyeurismo às escancaradas.

De forma simples, direta e sem a nojenta empulhação dos iluminados, disse um dos sacerdotes mais conhecido do Brasil.

“A Globo não tem medo de nós e nós também não temos medo da Globo. Não sei se você percebeu, mas o conflito e a ojeriza que se instalou entre a família tradicional e a família ‘mutante e avançada’ foi causado pelos novelistas da Globo”.

Nesta toada ainda escreveu o pároco cantor:

“A Globo ganhou rios de dinheiro com as audiências que os novelistas lhe deram. E eles foram ficando cada dia mais ousados.
Quando veio a reação, lenta, mas inquietante para quem moveu bilhões de $$$, a Globo não soube como voltar atrás. O SBT, a RECORD e a BANDEIRANTES, não porque sejam mais respeitosas em outros programas, mas porque nas suas entrevistas e outras mensagens defendem a família tradicional, estão carreando para si a audiência das famílias feridas na sua autoridade, na sua fé e nos seus conceitos de homem, mulher e filhos”.

Com arguto raciocínio e do alto de seus quase oitenta anos de vida, o padre que arrastava multidões com seus sermões e sua música observou:

“Agora, o povo religioso – são milhões, mais do que a audiência da Globo – distingue entre deputados, artistas e diretores sérios, e os inimigos de pais, mães, filhos e família. Se o conflito persistir, não haverá governo para subsidiar as perdas deste canal! Se existe uma coisa que um canal de TV teme é a perda de audiência e de anunciantes. E acho que é isso que vai acontecer quando as igrejas baterem de frente contra essas mensagens que as desrespeitam”.

Enfatizando pontuou.

“A Globo está perdendo o coração e a cabeça do povo! Perdendo muito. Não adianta dizer que chegam a 100 milhões de telespectadores. As igrejas chegam a 180 milhões, embora nem todos frequentem. E nem os 100 milhões são fanáticos pela Globo”.

Por fim lançou um repto:

“Se querem diálogo, dialoguemos. Se querem confronto, confrontemos. Não é a modernidade contra o passado: são 4 mil anos de fé judaica e cristã contra o ateísmo de quem acha que pai e mãe não têm mais poder”.

Tudo aquilo me pareceu mais um vaticínio. Nem bem o bom patriota e defensor da família brasileira completou um lustro de falecido e a descomunal Globo não é mais nem um arremedo do que foi um dia. É puro lixo, como dizem as multidões exaltadas.

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Foto de José Maurício de Barcellos

José Maurício de Barcellos

Ex-Consultor jurídico da CPRM-MME. É advogado.


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