Os apoiadores fiéis de Bolsonaro: PL apresenta seus novos trunfos para as eleições 2022 (veja o vídeo)
18/03/2022 às 18:42 Ler na área do assinanteDesde que saiu do PSL, a expectativa para saber qual o novo partido de Bolsonaro era grande.
Com o anúncio de sua filiação ao PL, diversos apoiadores fiéis seguiram o presidente, entre eles a deputada federal Carla Zambelli (SP) e os deputados federais Filipe Barros (PR), General Girão (RN), José Medeiros (MT), além de comunicadores como Gustavo Victorino, o analista político Gustavo Gayer e a jornalista Samantha Cavalca. Ao todo 22 deputados e pré-candidatos assinaram a ficha para entrar no partido.
A deputada Carla Zambelli ressaltou que é fundamental fortalecer a base do presidente Bolsonaro:
“Eu acho que neste mandato faltou uma base grande para dar suporte ao presidente dentro do congresso. Infelizmente, o poder subiu à cabeça de muita gente, acharam que era maiores que o projeto, agora temos pessoas que já são fiéis ao presidente há muitos anos”, frisou a deputada, que vai liderar a "frente parlamentar da lealdade" a Bolsonaro.
O objetivo do grupo é filtrar pré-candidaturas que estejam alinhadas ao presidente em todo o país.
Alguns candidatos ainda estão fazendo a migração de partidos, e nesta movimentação, que deve se encerrar no dia 1 de abril, com o fechamento da janela partidária, o PL deve se tornar o maior partido da Câmara.
“Nós queremos colocar nosso conhecimento ancestral em prol do Brasil”
A tenente do exército Silvia Nobre Waiãpi, que também se filiou ao PL, destacou a importância do tratamento humano que o presidente dá aos indígenas, diferente da esquerda, que usa os indígenas como massa de manobra:
“A sociedade ela tem o seu ideal imaginário, e dentro deste ideal imaginário se julga que, para que eu seja eu mesma, eu tenho que estar nua no meio do mato, eu tenho que depender apenas e exclusivamente do que a floresta me dá para poder comer, e continuar matando carapanã no corpo durante a noite.
Mas não é isso o que a maior parte dos indígenas pensam, nós queremos produzir para o Brasil, nós queremos participar da questão econômica brasileira, trazendo todo o nosso talento, toda nossa expertise, todo nosso conhecimento ancestral, para colocar isso em prol do Brasil” explicou.
De acordo com Silvia, existem pessoas que lucram com a miséria do indígena, recebem dinheiro de organizações internacionais, para mantê-los segregados e isolados. O presidente Bolsonaro ‘quebrou’ esse esquema e tem políticas para tornar os indígenas independentes:
“É uma nova forma de pensar o Brasil de maneira estratégica, dando sim oportunidade que o indígena possa produzir em suas próprias terras, de uma forma diferenciada, ou em grande escala. Tudo dentro daquilo que lhe for possível, com o governo dando suporte, todo amparo necessário para que a gente possa participar do ciclo econômico do Brasil”, completou.
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