Whatsapp acaba com 'investida' do PT, suspende contas do partido e restringe grupos de apoio a Lula

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O Partido dos Trabalhadores perdeu o bonde das redes sociais em 2018.

Quando tentaram "acelerar", o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, derrotado na eleição do ano passado, e a coligação dele pagassem uma multa no valor de R$ 176,5 mil por impulsionamento irregular de conteúdo contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), que venceu a disputa.

Passados quatro anos, o PT parece não ter aprendido nada.

O WhatsApp suspendeu, na última terça-feira (8), contas de administradores de grupos do PT criados na última semana para a comunicação do ex-presidente Lula, pré-candidato à Presidência da República.

Apesar da postulação do petista não ter sido oficializada, a legenda se prepara para aumentar a presença de Lula nas redes sociais, uma estratégia para “bater de frente” com o seu principal adversário, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que contou com a mobilização de apoiadores no WhatsApp, Facebook e Twitter para vencer as eleições de 2018.

Pequeno detalhe, a adesão à Bolsonaro nas redes sociais é orgânica enquanto o PT tenta turbinar as redes do insistente Lula, na base do talão de cheques. Não funcionou antes e não funcionará agora. 

Segundo a assessoria de Lula, a interrupção das atividades foi uma reação do sistema do WhatsApp à intensa movimentação dos grupos. Ainda de acordo com a equipe do pré-candidato, já foi explicado ao aplicativo que a movimentação está “dentro das regras”.

Não houve outras suspensões e a equipe está trabalhando para recuperar os números. Anunciado na última segunda-feira, 7, o portal “Lulaverso” lançou contas no WhatsApp, no Twitter, no Facebook, no Telegram e no TikTok para divulgar os feitos do ex-presidente durante as suas gestões. Nas plataformas, a comunicação de Lula usa uma linguagem descontraída e memes para atrair os apoiadores de Lula – ou seja, eles imitam os bolsonaristas.

No WhatsApp, sempre que a capacidade de participantes de um grupo é alcançada, a equipe de comunicação cria outro.

Só pela descrição já fica difícil acreditar que essa ‘equipe de comunicação’ (se fossem apoiadores de Bolsonaro seriam chamados de milícia digital ou robôs) esteja respeitando a LGPD (Lei Geral de Proteção aos Dados). 

O PT que acredita num ‘Messias da Política’ agora crer criar um exército de seguidores na marra. Da mesma forma que fizeram com as pesquisas de opinião cujas mentiras já começam a derreter enquanto os números de Bolsonaro sobem. 

Eles não perceberam que o Brasil mudou e que povo munido de um simples celular não aceita mais ser teleguiado como já foi no passado. 

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Foto de Eduardo Negrão

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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