HOLODOMOR. HOLODOMOR??? A história que não é ensinada nas escolas

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“Provem que vocês são realmente europeus, e então a vida vencerá a morte e a luz vencerá as trevas. Glória para a Ucrânia”. (Zelenski - 2022- Presidente da Ucrânia - que, mais uma vez, está sendo invadida pela Rússia).

Pois é, amigos, todo mundo já ouviu falar do Holocausto. Todo mundo sabe o que é o Holocausto. Todo mundo sabe que o Holocausto foi provocado pelos nazistas. Qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento sabe que o Holocausto foi o assassinato de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Mas a ira nazista não se voltou apenas contra os judeus. Não. Ciganos, homossexuais, Testemunhas de Jeová, deficientes físicos e mentais também foram vítimas desses assassinatos em massa. 

O historiador Detlev Peukert afirma que o Holocausto não foi resultado apenas do antissemitismo, mas foi um produto da "radicalização cumulativa", em que "numerosas correntes menores" alimentavam a "corrente principal", o que levou ao genocídio. Essas correntes menores foram as grandes mudanças científicas e tecnológicas ocorridas na Alemanha no início do século XX, que trouxeram a visão comum de um mundo racista, darwinista social e eugenista que classificava algumas pessoas como biologicamente superiores a outras.

E aí surgiu Hitler e o Partido Nazista que radicalizaram essas ideias. Surgiu a propaganda nazista apresentando o judeu como o grande inimigo do Reich e do povo alemão.

O ódio foi amplificado. Essa mistura explosiva, mais os interesses escusos dos Nazistas e sua pregação da “supremacia racial dos alemães”, fez surgir a 2ª guerra mundial. E todo mundo sabe o resto da história. 

Mas ninguém ouviu falar do Holodomor ucraniano. Ninguém sabe o que é o Holodomor. Ninguém sabe que o Holodomor foi provocado pelos comunistas liderados por Stálin.

Pessoas comuns, estudantes de 1° e 2° graus, universitários, em sua grande maioria, desconhecem completamente que a palavra Holodomor significa “morrer de fome”. Sim. É isso mesmo: morte pela fome.

Essa história não é ensinada nas escolas brasileiras. Não. Foi apagada. A morte pela fome provocada pelos marxistas/socialistas/comunistas nunca existiu e nem aconteceu. 

Mas aconteceu e está documentado: o “holocausto ucraniano”, chamado de Holodomor, matou de fome, em 1933, milhões de pessoas. Sim! De fome.

Esse genocídio foi praticado pelo bondoso, pelo glorioso, pelo amado Partido Comunista, liderado por Stálin.  O pretexto?

Os ucranianos não aceitavam a coletivização da agricultura e o movimento nacionalista da Ucrânia pedia a liberdade, a independência e a saída da antiga União Soviética (URSS).

Os comunistas enfurecidos, iniciaram uma campanha para sufocar essa dissidência e através da propaganda política, os soviéticos acusavam os camponeses ucranianos de serem inimigos da revolução.

Divulgavam, noite e dia, que os camponeses ucranianos eram ricos e escondiam a comida do resto da população.

Apregoavam que esses agricultores, chamados de modo ultrajante de “Kulak”, privavam de comida os trabalhadores das indústrias e o povo soviético, que se sacrificava para construir um novo mundo socialista.

E repetiam o mote vingativo: - “Vamos aniquilar a classe Kulak”. 

Leis foram criadas estipulando metas de produção e entrega de cereais. Leis absurdas que jamais poderiam ser cumpridas. O objetivo era simples: quebrar toda e qualquer resistência da Ucrânia, dissolver o movimento separatista e eliminar a população através de fome induzida, provocando debilidade através de total ausência do consumo alimentar.

O método utilizado foi o do confisco. O Partido Comunista de Stalin, apreendeu e levou em caminhões toda a comida produzida e estocada na Ucrânia.

Todos foram proibidos de sair de suas regiões. Ninguém poderia buscar mantimento em outros lugares. A fronteira ucraniana foi cercada por militares. A fuga era impossível. 

“A morte começou a se tornar visível e cotidiana na Ucrânia a partir de 1930, mas o pior veio nos três anos seguintes. Consta que, entre os anos de 1931 e 1933, o número de mortos era tão grande que os cadáveres se acumulavam nas casas e eram facilmente encontrados nos campos e nas ruas.”

O historiador Thomas Woods descreve a situação desse contexto:

“Em 1933, Stalin estipulou uma nova meta de produção e coleta, a qual deveria ser executada por uma Ucrânia que estava agora à beira da mortandade em massa por causa da fome, que havia começado em março daquele ano. Mas os cadáveres estavam por todos os lados, e o forte odor da morte pairava pesadamente sobre o ar. Casos de insanidade, e até mesmo de canibalismo, estão bem documentados”. (Woods, Thomas. A fome na Ucrânia – um dos maiores crimes do Estado foi esquecido. Instituto Mises Brasil.)

Calcula-se que o número de mortos tenha sido de aproximadamente cinco milhões de pessoas. Mas ao se levar em conta os efeitos prolongados da política econômica stalinista e contando com os ucranianos que foram levados ao trabalho forçado e morreram por lá, o número pode ser superior a 14 milhões”.

E por que ninguém fala desse genocídio? “Os artistas”, os intelectuais, os coletivos, as associações, os sindicatos, os movimentos de todos os tipos, as Ongs, a Igreja Católica, os jornalistas.... Por quê? 

Todos falam e condenam os nazistas. Se horrorizam com suas maldades. Proibiram a ideologia e o partido nazista de existirem. Se você for chamado de nazista, você se torna um criminoso... é que os nazistas perderam a guerra...

No entanto, ninguém fala do Holodomor ucraniano porque os comunistas estavam ao lado dos aliados e venceram a guerra. Ninguém fala do Holodomor ucraniano porque os comunistas até os anos 80 eram senhores da metade do mundo. O Holodomor foi esquecido. Apagado.

Em 31 de outubro de 1997, após a dissolução da União Soviética, o jornal a folha de São Paulo, publicava uma matéria do jornal soviético “Izvestia”, cujo título era:

- “O comunismo matou 110 milhões de pessoas”.

“A ex-União Soviética lidera a lista de países que fez mais vítimas.” Segundo o jornal, foram mortas 62 milhões de pessoas entre 1917 e 1987. Em seguida está a China comunista, onde foram eliminadas 35 milhões entre 1949 e 1987.

O "Izvestia" cita outros países cujas ditaduras provocaram extermínios, como Camboja (2,2 milhões de vítimas), Vietnã do Norte e Coréia do Norte (1,6 milhões cada), ex-Iugoslávia (1 milhão), Etiópia (725 mil), Romênia (435 mil) e Moçambique (198 mil). A pesquisa aponta o soviético Joseph Stálin como o maior assassino: seu regime teria matado 42,6 milhões de pessoas”.

Em setembro de 2019, “o Parlamento Europeu equiparou os regimes comunistas aos fascistas e nazistas, condenando as atrocidades cometidas por ambos os regimes totalitários. O documento histórico foi aprovado com 535 votos a favor, 66 votos contra e 52 abstenções. 

O Parlamento Europeu afirma que “os regimes nazista e comunista são responsáveis por massacres, pelo genocídio, por deportações, pela perda de vidas humanas e pela privação e condena veementemente os atos de agressão, os crimes contra a humanidade e as violações em massa dos direitos humanos...”

Em 1991, a Ucrânia conseguiu se tornar independente. 

Em 2004, as eleições foram manipuladas na Ucrânia e os resultados causaram um clamor público em apoio ao candidato da oposição, Viktor Yuschenko, que desafiou o resultado oficial do pleito. Isto resultou na pacífica “Revolução Laranja”.  

Em 2013, os cidadãos ucranianos exigiram uma maior integração do país com a União Europeia (UE) e o governo se recusou a assinar o acordo. Descobriu-se mais tarde o motivo da recusa: o Presidente era aliado da Rússia de Putin.

A população se revoltou e exigiu a renúncia do Presidente. Manifestações violentas ocorreram. Em 22 de fevereiro de 2014 o Parlamento destituiu o Presidente. Esse movimento foi chamado de “Euromaidan”. 

Neste ano de 2022, o horror está de volta, você agora é testemunha, um novo Holodomor está em marcha, a usurpadora Rússia de Putin invade e, mais uma vez, tenta escravizar o povo Ucraniano.

Será apagado, mais uma vez, pelos “intelectuais” brasileiros?

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Foto de Carlos Sampaio

Carlos Sampaio

Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

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