O que ocorre nos bastidores do Supremo Tribunal Federal (STF) é muito complicado e difícil de decifrar.
Ao que parece, alguns ministros estão lá com a missão de defender interesses alheios à boa e justa Justiça. Alguns inconfessáveis.
Ademais, o corporativismo entre os 11 medalhões é latente.
Léo Pinheiro ousou cogitar o nome de Dias Toffoli em sua proposta de delação premiada. Alguém da própria PGR vazou e tudo, repentinamente, foi suspenso.
Entretanto nesta segunda-feira (5) o juiz federal Sérgio Moro - digno, austero, corajoso e verdadeiramente ‘brasileiro’ - mandou prender novamente o ex-presidente da OAS.
Ato contínuo, o próprio Moro esclareceu e tornou público que não descumpriu ordem do STF, pois tomou a medida por razões totalmente diferentes das que levaram a Suprema Corte a soltá-lo.
O juiz encurralou o STF, que fatalmente terá que mantê-lo sob a custódia de Moro, pois caso resolva novamente colocar o empresário em liberdade, estará assinando um atestado de culpa ou de medo.
Nas mãos de Moro, Léo Pinheiro, caso queira, poderá delatar, e desta feita, aos procuradores da Lava Jato, sob o crivo do juiz que comanda a República de Curitiba.
Boas novas virão...
Amanda Acosta
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