O estado de selvageria no mundo não acabou. Uns países prosperaram. Outros continuaram no estágio original de (quase) selvageria.
A República Popular da China, por exemplo, que tem uma população aproximada de 1,4 bilhão de pessoas, ”puxa” a lista dessas “selvagerias”, com seu povo totalmente dominado pelos seus tiranos, sendo tratado e “monitorado” pelos computadores como se fosse um grande rebanho de ovelhas sem vontade própria.
A Rússia não deixa por menos. Apesar do seu povo ser muito mais evoluído que o povo chinês, tanto que possui as maiores e melhores bibliotecas do mundo, ”materialmente” é quase tão pobre quanto.
Mas, enquanto esses povos deixaram-se dominar pela ideologia política predatória dos direitos humanos, o comunismo, submetendo-se a “ditadores” descarados que têm a cara de pau de se considerarem “democratas”, com muita liberdade e trabalho os europeus, os americanos, e outros povos livres, conseguiram erguer prósperas e ricas civilizações.
Tão somente para efeitos de raciocínio, portanto, se compararmos o “nada”, ou o “quase nada”, com o “tudo”, ou “quase tudo”, de uns e de outros, quem teria mais a perder com os efeitos devastadores de uma eventual guerra nuclear que não sobrasse pedra sobre pedra por onde passasse?
Alguém tem qualquer dúvida que a destruição seria igual para todos os lados envolvidos, independentemente de quem desse o “primeiro tiro”? Que a devastação mundial seria mera questão “cronológica”? Que todos perderiam e seriam destruídos?
Mas, quem teria mais a “perder” num possível conflito nuclear? Não seria essa nítida consciência que teria levado Vladimir Putin a colocar as suas tropas “nucleares” em prontidão máxima, em face da prometida ajuda “ocidental” e da OTAN à Ucrânia?
Será que o Presidente dos Estados Unidos, ou de qualquer outro país livre de todo o mundo, teria tantos poderes quanto teve Putin de colocar o mundo ,“na marra”, em alto risco de destruição, que poderia inclusive tornar o Planeta Terra inviável para a vida?
É por essa razão que os países comunistas (todos) geralmente são tão ousados em ameaçarem o mundo a todo momento com suas ogivas ou mísseis nucleares. "Eles" sabem que têm pouco a perder, porque não valorizam tanto a vida humana quanto os seus “adversários”.
Convocados às “pressas”, tanto o Conselho de Segurança, quanto a própria Assembleia Geral das Nações Unidas, reunida em 28 de fevereiro de 2022, "amarelaram" totalmente frente à invasão da Ucrânia pela Rússia, em 22 de fevereiro, transformando essa organização no modelo mundial mais recente de “fake news”, não fazendo mais jus ao seu glorioso passado na defesa da humanidade, da paz mundial, dos direitos humanos, e das liberdades individuais e coletivas.
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Sérgio Alves de Oliveira
Advogado, sociólogo, pósgraduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro).