A tragédia em Petrópolis: Tão mortal quanto previsível, mas prefeito socialista elege a burocracia como prioridade (veja o vídeo)
22/02/2022 às 17:12 Ler na área do assinanteDiante da maior tragédia humanitária que se abateu sobre o município de Petrópolis, o prefeito socialista Rubens Bomtempo elegeu uma prioridade: a BUROCRACIA.
Diversos relatos indicam que o prefeito e seus aliados estejam ‘escolhendo de quem receber ajuda’ aumentando o sofrimento da população.
Até caminhões de lixo e garis que vieram da capital, Rio de Janeiro, enviados pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana – COMLURB, foram barrados na entrada da cidade e só foram liberados depois da intervenção pessoal do governador Cláudio Castro (PL).
De cara, o prefeito Bomtempo (e de ‘bom tempo’, só o nome) mandou retornar uma retroescavadeira cedida pelo município vizinho de Magé. Motivo: a retroescavadeira trazia o logo da prefeitura de Magé e o ego do prefeito parece ser mais importante que as vidas que a máquina poderia salvar.
Petrópolis é uma cidade montanhosa cheia de encostas e barrancos íngremes que dificultam a circulação de carros convencionais. Ainda mais numa época de chuvas, num momento desses, veículos com tração nas quatro rodas e motoristas experientes são fundamentais.
Sabendo disso 50 jipeiros de Volta Redonda, Cabo Frio, Friburgo e até de S. Paulo se dirigiram para lá e começaram a ajudar com doações, com o transporte de desabrigados e até transporte de forças de resgate para ir e vir de lugares onde um carro comum não chega.
Tão logo soube disso a prefeitura de Petrópolis proibiu, isso mesmo proibiu, a entrada dos jipeiros na cidade – até que fossem cadastrados. Porque, pra que? Ninguém sabe.
Até agora, de 50 jipeiros, apenas cinco foram cadastrados e autorizados a entrar na cidade. Isso é socialismo na veia – um problema causado por inépcia das administrações anteriores (o prefeito Bomtempo está no 4º mandato) e quando a sociedade civil se mobiliza para resolver, o poder público municipal intervém para dificultar.
Um jipeiro nos relatou, na condição de anonimato, que numa determinada paróquia eles entregaram cinco caminhões de mantimentos – imediatamente fiscais da prefeitura chegaram e impediram a entrega porque eles (de novo) não estavam autorizados a fazer a entrega. Um dos doadores se revoltou e disse:
– Ok, como dois caminhões são meus e vocês não autorizam a entrega vou levar os mantimentos de volta.
Rapidamente os fiscais afirmaram, vocês já descarregaram na igreja, agora os mantimentos são propriedade da prefeitura.
Também nos foram enviados vídeos de fiscais retirando remédios doados a uma igreja para que ela fizesse a distribuição, sob o mesmo argumento: Vocês não estão autorizados a distribuir remédios. E desde quando se precisa de autorização para fazer doações?
Curioso que o prefeito em quatro mandatos não conseguiu fazer as obras necessárias para dar segurança aos moradores ou mesmo deslocá-los das áreas de risco – mas para coagir voluntários e filantropos que se mobilizam para ajudar os munícipes, o cara é uma flecha!
Rubens Bomtempo teve os direitos políticos suspensos por oito anos após condenação por órgão colegiado pela prática de improbidade administrativa. A perda dos direitos políticos ocorreu por causa do parcelamento de débitos da Prefeitura com o Instituto de Previdência dos Servidores, que não teriam sido pagos por ele quando era prefeito. Em razão disso, Bomtempo teve o registro de candidatura ao cargo de prefeito de Petrópolis nas eleições 2020 indeferido em primeira e em segunda instâncias.
Apesar de ter vencido as eleições em outubro de 2020, ele só tomou posse em dezembro de 2021.
Fica difícil não enxergar uma grande parcela de responsabilidade de um prefeito que já havia tido 12 longos anos para resolver a questão das habitações irregulares e dos possíveis deslizamentos. Os 900 mortos na região serrana do Rio (Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo) em tragédia semelhante em 2011 não serviram de lição.
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Eduardo Negrão
Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.