Weintraub fez a festa, colocou a velha mídia de joelhos, e ainda não se filiou ao Brasil 35

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Ao contrário do que foi noticiado por toda imprensa brasileira, Abraham Weintraub não se filiou ao partido Brasil 35 (antigo Partido da Mulher Brasileira).

Isso mesmo, conforme ele mesmo declarou no programa Morning Show, da Jovem Pan, nessa segunda-feira, 14/02.

Respondendo uma pergunta sobre seu cargo no Banco Mundial, Weintraub afirmou: 

"Por uma questão de postura, quando eu me filiar, se eu me filiar ao Brasil 35, eu vou renunciar (ao cargo de diretor do Banco Mundial) e creio que vou renunciar em março, meu mandato vai até outubro. Eu poderia ficar até outubro, tento a confirmação de tudo que a gente plantou aqui, eu tô muito otimista..."

Isso significa que a filiação do Weintraub está 90% definida. Mas, em política dos 90% até os 100% a distância pode ser inatingível. 

O Brasil 35 como um “partido conservador” é recente. Nos últimos quatro anos, a sigla flertou com diferentes alinhamentos políticos. No primeiro turno das eleições de 2018, o então PMB vetou apoio de seus correligionários à candidatura de Jair Bolsonaro.

Já no segundo turno, o partido a deixou claro seu apoio a Fernando Haddad (PT) em uma postagem de Instagram o PMB (hoje, Brasil35) que dizia que Bolsonaro poderia “afundar o Brasil em um caos sem precedentes”.

Weintraub conseguiu algo raro, rapidamente se colocou no centro da sucessão ao governo paulista.

A "velha imprensa" entrou em parafuso.

Confira:

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Foto de Eduardo Negrão

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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