Bolsonaro e Damares cobram investigação de vereador que liderou invasão a igreja em Curitiba – petista pode perder o mandato (veja o vídeo)

08/02/2022 às 17:15 Ler na área do assinante

Reprodução Redes Sociais
Vereador Renato Freitas (PT) durante invasão igreja em Curitiba-PR

A ministra Damares Alves, do ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos gravou um vídeo em que repudia a invasão de uma igreja católica por manifestantes, liderados pelo vereador Renato Freitas (PT), na cidade de Curitiba-PR.

Ela disse que o ato não ficará impune e vai cobrar que a justiça investigue e responsabilize os culpados pelo ato de desrespeito à liberdade individual, ao exercício da fé e da religião.

A invasão ocorreu na noite de sábado (5), quando militantes de esquerda faziam uma manifestação contra o racismo, diante da igreja do do Rosário de São Benedito, no centro histórico da capital paranaense.

O vereador petista, que liderava o movimento teria se incomodado após saber que os que acompanhavam a missa, do lado de dentro da igreja, estavam incomodados com o barulho do ato do lado de fora, e então resolveram entrar à força e paralisar o culto para protestar.

Eles postaram bandeiras e faixas, gritavam palavras de ordem e chegaram a discutir com uma senhora idosa, como ficou registrado em um outro vídeo.

Eles também citaram Jair Bolsonaro a quem chamaram de racista e homofóbico.

O presidente da República repercutiu o ato em suas redes sociais, citou a lei e afirmou que providências serão tomadas:

- Acreditando que tomarão o poder novamente, a esquerda volta a mostrar sua verdadeira face de ódio e desprezo às tradições do nosso povo.

- Se esses marginais não respeitam a casa de Deus, um local sagrado, e ofendem a fé de milhões de cristãos, a quem irão respeitar?

Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.

- Acionei o @JusticaGovBR e o @mdhbrasil para acompanharem o caso, de modo a garantir que os responsáveis pela invasão respondam por seus atos e que práticas como essa não ganhem proporções maiores em nosso país.

Renato Freitas também terá que se explicar na câmara municipal de Curitiba, onde será representado na Comissão de Ética, pelo vereador Eder Borges (PSL)

Essa não é a primeira vez que o parlamentar do PT se envolve em polêmicas. Em julho do ano passado, foi acusado de agredir um idoso apoiador de Bolsonaro. Na época, Freitas foi defendido pelo ex-presidiário Lula nas redes sociais