Lições de vida

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Sabe qual é a diferença entre o Mestre Olavo de Carvalho e o finório comunista FHC, posto que ambos sempre se dissessem intelectuais? A diferença reside em que o recém-falecido Olavo de Carvalho, por seu legado de ideias e ensinamentos será cantado, em prosa e verso, pelo mundo por dezenas de séculos, continuando assim a ensinar gerações e gerações de cristãos e de patriotas e o outro, tal como a maioria de seus companheiros de má escrita e sem legado algum, com alguns dias de passamento restará esquecido.

Sabe qual a diferença entre o “Ogro Descondenado” e o mega traficante “Fernandinho Beira Mar”, posto que ambos sejam reconhecidos mundialmente como ladrões internacionais e mandantes de crimes hediondos? Nenhuma, porque ao deixarem a vida miserável que ambos escolheram vão inexoravelmente para o lixo da história.

Em relação ao genial filósofo, cujo nome se inscreverá para sempre na galeria dos grandes pensadores da humanidade, daqui por diante uma legião de homens, cultos e honrados, se encarregará de propagar suas obras e de perpetuar suas lições e ensinamentos. Foi exatamente para isto que viveu e logrou alcançar. Não consigo imaginar nada maior como exemplo de vida.

Relativamente ao cacique tucano, ao ladrão de nove dedos e ao sanguinário traficante, que os abutres que os cercam, em busca da influência que ainda exercem sobre suas quadrilhas e do dinheiro que controlam, aqui e no exterior, destinado a manter seus projetos de poder e de dominação, tão logo que suas figuras desaparecerem vão migrar para outros bandos onde serão os primeiros a enterrarem suas lembranças e referências, que de plano tornam-se mais do que incômodas.

Os tempos de agora já se dividiram e deixam claros os caminhos a percorrer. Penso que para os homens do nosso tempo não está nada difícil optar por qual estrada deve seguir. A meu sentir a opção entre o bom e o justo e o mau e a injustiça está visível a olho desarmado e só depende da formação e do caráter daquele que decide pela busca da verdade, porque é justo nesta incessante procura que reside a sabedoria.

“Pensar e agir, agir e pensar, eis toda a sabedoria”, como um dia escreveu o escritor, romancista, dramaturgo e filósofo alemão Johann Wolfgang Von Goethe (1749/1832), pois como recomendavam os velhos pensadores da antiguidade “é inútil à sabedoria depois da desgraça”.

Inobstante seu enorme legado e em que pese a força de seu pensamento (que intelectual algum neste País, mormente nossos pervertidos deformadores do ensino, conseguirão alcançar),  Olavo fará uma falta enorme porque a máquina de triturar princípios e valores morais aqui instalada há 35 anos, que o temia e dele fugia como o diabo da cruz, lamentavelmente sobreviveu ao seu passamento.

Vale lembrar que isso acabou acontecendo porque os patriotas de 2018 - povo e governo eleito - infelizmente fizeram tábula rasa das sábias recomendações do Mestre em relação ao trato com a vermelhada assassina e, de plano, não quebraram sua máquina de delinquir, como o Mestre cansou de aconselhar. Olhem no que está dando agora.

O Concerto das Nações Livres e Soberanas que ainda resistem aos regimes “comunofascistas” devem muito a Olavo de Carvalho, inclusive sua liberdade, mas o Brasil deve muito mais porque nossa gente do bem não o defendeu como devia ou como cumpria, consentido que se autoexilasse em 2005, para não ser morto pela quadrilha do PT que chegou ao poder. Esta nódoa em nossa história contemporânea dificilmente será removida.

Mesmo tendo que viver fora de seu País, a cruel e indômita perseguição contra aquele homem que dedicou a vida para lutar pela cultura e pela educação desta Nação Verde e Amarela nunca se reduziu e isto em razão do profundo rancor que lhe dedicava o establishment universitário brasileiro, dominado pelos intelectuais da impostura, chupins da máquina governamental.

Maior ainda foi a tal aversão por conta do enorme despeito que nutriam contra aquele intelectual genial e independente cerceado e maldito no mercado editorial brasileiro dominado pela vermelhada.  Ainda assim Olavo publicou, ao longo das últimas décadas, cerca de 40 obras que alcançaram quase meio milhão de exemplares e, o que é mais doído para aquela corja de velhacos, nas redes sociais o Mestre possuía mais de um milhão de alunos e seguidores e qualquer coisa em torno de 50 milhões de visualizações.

Todo gênio acaba sendo um pouco incompreendido, até porque o mais comum do seu pensamento é de difícil percepção para a inteligência média de um povo que foi condenado ao execrável método de ensino Paulo Freire, porém mesmo assim como bem pontuou um dia aí no passado o sério intelectual e poeta Bruno Tolentino: 

“Olavo é sem dúvida um filósofo finíssimo, um erudito verdadeiro e um homem honestíssimo”.

Como de minha parte seria por demais pretencioso - e até injusto – falar deste admirável brasileiro em um limitado artigo sem uma profundidade que ao menos tangenciasse a grandeza da obra de Olavo de Carvalho, por enquanto chamo a atenção para a lição de vida que deixou para todos nós, como homem, pai de família, como cidadão, como patriota, como intelectual e muito mais.

E neste diapasão vou me perguntando e perguntando ao meu caro leitor, por qual exemplo de vida estes muitos Brasis devem optar ou devem se pautar?

Deve o Brasil da cultura judaico-cristã, da propriedade, da igualdade, da liberdade e do progresso optar pelas lições de vida de Olavo de Carvalho ou as do tipo do engodo e da mentira, como os FHC’s da vida, que da coisa pública se locupletou tanto até obter uma propriedade de milhões de euros em Paris?

Deve a Nação Verde e Amarela dos patriotas se orgulharem e seguir as lições de vida de Olavo de Carvalho ou de um ladrão internacionalmente execrado que, juntamente com a sua quadrilha, tomaram de assalto esta Terra de Santa Cruz?

Deve o País da “Nova Ordem Brasileira” reverenciar a vida e a obra de Olavo de Carvalho, impedindo o retorno da esquerda delinquente ávida para roubar novamente ou devem os espertos de sempre, por conta de inconfessáveis interesses pessoais, optar pelas vis manobras dos burregos e medíocres “terceiroviistas”, visando a entregar o Brasil outra vez à velha classe política abjeta?

Não é difícil a opção. Contudo, o mais relevante é nos conscientizarmos de que o legado e o exemplo do velho filósofo, que vem a ser do tamanho e da grandeza da índole e do caráter deste povo, devem ser propagados e difundidos, diuturnamente e sem cessar, pelo menos para fazer jus ao esforço de vida toda desse excepcional brasileiro.

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José Maurício de Barcellos

Ex-Consultor jurídico da CPRM-MME. É advogado.


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