Patrulhada pela imprensa ‘feminazi’, a deputada Carla Zambelli responde:
“Estou defendendo o que fui eleita para defender, alguns deputados viajam para defender aborto e uso da maconha e a imprensa não fala”.
De acordo com Zambelli, a viagem foi custeada por ela e não teve interferência da Câmara nas finanças. O que chama a atenção nas críticas da mídia é que a principal cobrança é devido a deputada ter ido a um ato pró-vida, o que fere o ego da esquerda.
“Centenas de deputados vão defender aborto e maconha fora do país. Ninguém nunca diz nada. Agora, como fui para um ato pró-vida viro alvo. Paguei todos os meus custos. Recebi apenas quatro diárias que é um direito meu”, contou.
A revista feminina Marie Clarie chegou a afirmar que as três diárias de hotel pagas pela Câmara dos Deputados. De acordo com a Folha, as passagens aéreas foram compradas por ela mesma. A deputada federal ainda participará de um jantar do movimento antiborto, que acontece no Trump Hotel de Washington e custa cerca de US$ 100 (R$ 556, aproximadamente) por pessoa.
Cabe dizer que os deputados tem verbas – totalmente legais – para viagens e que a maioria usa para turismo na cara dura, muitas vezes levando esposa, filhos e parentes. O problema com a deputada é que ela está fazendo um trabalho sério e é isso assusta e constrange os parlamentares de esquerda.
Ou seja, uma revista feminina que patrulha uma deputada por lutar pelos direitos das mulheres cristãs. Para a Marie Claire, o Universa e outros veículos voltados ao público feminino a mulher só deve ter direitos se esses forem de viés progressista ou de esquerda.
A mulher cristã, conservadora, mãe de família, contrária à liberação das drogas ou do aborto deve ser oprimida.
Porque não estou surpreso?
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Eduardo Negrão
Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.