Esquerda tenta ‘cancelar’ Djokovic, mas a história revela quem é este admirável homem (veja o vídeo)

Novak Djokovic ganhou as manchetes do mundo todo e, principalmente, dos veículos de mídia esquerdopatas, em uma campanha intensa e coordenada para macular a imagem do maior jogador de tênis da atualidade (talvez de todos os tempos).

O motivo de tal tentativa de ‘cancelamento’ nosso leitor já sabe e, por se tratar de um tema delicado para ser abordado abertamente pelo JCO - sob censura e trabalhando há mais de cinco meses sem direito a receber por isso – vamos deixar de citar, restringindo esta matéria à análise do homem em questão.

Para os brasileiros – seja o amante do tênis como esporte, aquele que acompanha as competições e as notícias a respeito ou mesmo para aqueles que ficam sabendo das novidades, eventualmente, em uma reportagem ou outra – duas lembranças de Djokovic são mais marcantes.

A primeira lembrança é de 2012, poucos meses depois do sérvio ter chegado ao topo do ranking de forma inédita, em uma partida de exibição no ginásio do Maracanazinho-RJ, com o ex-tenista brasileiro Gustavo Kuerten. No vídeo (assista ao final da matéria) Djoko oferece um verdadeiro show ao público mas, cortês, permite a Guga a vitória por 2 sets a 0. A imagem que fica, entretanto, é a do melhor tenista do mundo usando uma camiseta em que a imagem é a de Kuerten beijando a taça de Roland Garros, considerado um dos principais momentos do esporte para os brasileiros.

A segunda lembrança, de 2016, também envolve os dois personagens, quando Novak conquista pela primeira vez o título de Roland-Garros e torna-se o oitavo homem a conseguir triunfar nos quatro principais torneios do circuito. Motivos de sobra para olhar somente para si mesmo e comemorar com orgulho. Mas não para ele.

Djokovic aproveitou a oportunidade para homenagear, mais uma vez, Kuerten, imortalizado por, entre outras façanhas, ser tricampeão no Grand Slam francês, que naquele dia acompanhava como espectador, das arquibancadas.

No vídeo (abaixo), o sérvio imita o gesto de Guga também em sua primeira conquista. Risca um enorme ‘coração’ no saibro, se deita ao centro e agradece, visivelmente emocionado, assim como Kuerten, no foco das lentes da transmissão, em lágrimas.

Novak Djokovic também faz a festa daqueles que buscam imagens de impacto e de emoção nas redes sociais, principalmente em vídeos que exibem este tipo de coletânea. O sérvio é um dos que mais aparecem em momentos de 'fair play' e contato com o público e com o estafe dos torneios que disputa – conversando com catadores, oferecendo água e proteção da chuva, presenteando torcedores, dançando e sorrindo, em gestos eternos de gratidão à vida e aos que o ajudam a ser quem é. Um vídeo, com um breve resumo destes momentos também está disponível nesta matéria

Mas não vamos deixar você pular para esta parte, sem antes citar os impressionantes números deste tenista nascido na cidade de Belgrado, capital da Sérvia, em 22 de maio de 1987, quando o país ainda era parte da Iugoslávia. Novak Djokovic viveu a realidade da guerra e da violência e viu a Iugoslávia ser desmembrada em várias nações. Uma dura realidade que envolve necessidade de adaptação e incrível fortaleza psicológica

"A guerra é algo que não desejo a ninguém, é destruição, é perder famílias e pessoas queridas. O lado positivo é que muita gente se une e encontra a fortaleza para superar qualquer coisa que apareça pelo caminho", disse em entrevista ao jornal argentino La Nación.

Apesar de tudo, Djoko já pegava na raquete aos quatro anos de idade. Aos 16 estreou como profissional. E, desde então, o atual número um do mundo (recordista, com 347 semanas no topo) já acumulou 20 Grand Slam, com 90 títulos nível ATP (Association of Tennis Professionals) – 86 em torneios simples, 1 em torneio de duplas e 3 em torneios por equipe. Ele é também o maior vencedor de torneios ATP 1000, com 37 conquistas.

2021 foi um dos anos mais espetaculares de sua carreira, com o vice-campenato no US Open, e os títulos de Roland-Garros, Wimbledon e do Austrália Open, este último, prestes a ser iniciado e o motivo que está levando à polêmica envolvendo o tenista nas redes e na imprensa mundial. Ironicamente, Novak é o maior campeão do torneio australiano em toda a história, com 9 conquistas.

Djokovic é casado com Jelena Ristic. O casal tem dois filhos, um menino e uma menina. Segundo estimativas, o tenista já faturou mais de US$ 150 milhões em premiações e parte do dinheiro é destinado à Fundação que leva seu nome, com foco no auxílio a crianças de comunidades carentes em seu país.

O trabalho social já rendeu inúmeras homenagens ao atleta, como em 2012, quando recebeu um prêmio das mãos do príncipe William, em Londres.

- Estou muito agradecido por ter recebido o prêmio do Duque de Cambridge, o príncipe William. É uma honra ganhar algo tão prestigioso. Espero poder ajudar mais crianças sérvias através da minha fundação - disse Djokovic, na época.

Este é Novak Djokovic, o mais autêntico representante de que é verdadeira a máxima - “tempos difíceis geram homens fortes e homens fortes criam tempos fáceis”.

Uma figura extremamente humana e simples, apesar de ser o melhor no que faz. Um homem que luta pela liberdade e que, por isso, é mais uma vítima do ‘cancelamento’.

Entendedores, entenderão.

Veja os vídeos:

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