O processo que aguarda Dilma assumir a condição de ‘ré’

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Nos próximo dias o Senado Federal inevitavelmente decretará o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Aliás, um processo extremamente longo e penoso para o país. Bem diferente do caso de Fernando Collor, em 1992, que teve sua situação resolvida e sacramentada em apenas duas horas. E as leis eram as mesmas.

De qualquer forma, afastada definitivamente, Dilma perderá o ‘foro privilegiado’ e, tudo indica, terá que brevemente sentar no banco de réus em Brasília.

Estará em boa companhia, ao lado de Lula.

A rigor, Dilma já está sob investigação. O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, requereu a abertura de um inquérito para apurar a prática de crimes por parte da presidente. O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal deferiu.

Em seu despacho, Zavascki foi categórico, salientando que há fortes indícios do cometimento de três práticas delituosas: liderou uma conspiração para nomear Marcelo Navarro como ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em troca do compromisso para soltar empreiteiros presos da Lava Jato, articulou uma tentativa de evitar a delação do ex-senador Delcídio do Amaral e nomeou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tirá-lo do crivo do juiz Sérgio Moro.

A situação de Dilma Rosseff é extremamente delicada.

Com o impeachment, certamente terá os seus direitos políticos cassados e, na inevitável condição de ré, deverá ter o seu passaporte recolhido.

Com a cassação, os juízes terão pressa em julgá-la.

Abandonada pelos amigos e pelo PT, em caso de condenação, terá que amargar a prisão.

Vaidosa, entrará para a história...

Será a primeira presidente mulher presa.

da Redação

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