Estava escrito que este seria o destino de Gilmar Olarte. Um idiota útil nas mãos de um grupo de políticos ávidos por dinheiro ilícito, corrupção e propina.
O seu destino é cadeia, pois está literalmente isolado, abandonado por todos aqueles que utilizaram a sua condição de prefeito para chafurdarem-se no mar de lama que se tornou a Prefeitura de Campo Grande, no período compreendido entre 13 de março de 2014 e 25 de agosto de 2015.
Gilmar, um abobalhado, cercado por dois filhos de desembargadores e um grupo de vereadores larápios, distribuía propina e acreditava que estava ‘blindado’.
De fato, esteve blindado enquanto ocupou a cadeira de prefeito. Tamanha foi a roubalheira, que chegou o momento em que se tornou impossível segurar esta figura devassa.
Nos próximos dias deverá ter sua primeira condenação sacramentada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, naquele processo dos cheques sem fundo que chegou a ser matéria do programa Fantástico da Rede Globo. O seu destino está selado. A sua única chance é delatar toda a corja.
Quanto a esposa, Andreia, a deslumbrada de Votuporanga, deve brevemente deixar o xilindró, mas a sua situação também não é nada confortável. Na parte que coube ao casal, no golpe contra Campo Grande (MS), ela tomou frente na realização de negócios e na compra de bens com dinheiro público.
Fatalmente será condenada.
Lívia Martins
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