Você precisa saber qual o significado de tantos movimentos a favor do Brasil
30/12/2021 às 09:40 Ler na área do assinanteCostumo dizer que o maior legado que este atual governo deixará para os brasileiros é o alento e a proximidade dos cidadãos quanto ao significado da política, da liberdade, da justiça, enfim, ter descortinado o que estava sistematicamente oculto para todos.
Descobrimos que as distrações que os brasileiros tinham, muita coisa de forma graciosa, serviam, além de outros fins, para tirar nosso foco do que acontecia nos bastidores da política, da imprensa, do judiciário, de forma, que de toda sorte, nos abstraímos de tudo que deveria nos interessar.
Máximas vieram à tona, e até as antigas passaram a ajudar-nos a compreender qual é o nosso papel na sociedade. Mensagens de Rui Barbosa, por exemplo, que foi um mestre nessa arte, nos deixou sabedoria, mas que não absorvemos como seria devido. Dentre muitas, disse ele:
“Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles.”
Ou o célebre discurso no Senado Federal em 1914, que diz;
“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”
No futuro, novas gerações também vão entender porque caiu no conhecimento popular a expressão:
"Hoje sabemos de cor e salteado o nome dos onze ministros do STF e não sabemos a escalação dos onze da seleção brasileira.”
Movimentos da sociedade civil começaram a brotar em todas as áreas, e penso eu, que além da espontaneidade, cria-se um vínculo absolutamente forte com a reação popular.
Não tem metodologia reacionária, muito menos revoltosa, mas no seu âmago estes movimentos buscam reparar a democracia e a república nacional, que cá entre nós, está sendo vilipendiada por determinadas camadas do poder. Em três anos de governo do presidente Jair Bolsonaro, máscaras caíram, e caíram com força. É o momento de latência para eles, incubados que estavam como um câncer na sociedade.
Da imprensa, do judiciário, da área médica, do religioso, e acreditem, até da política, além muitas outras frentes, emergiram reações de um mundo nebuloso que vivíamos e que ficou exposto para todos nós. Saíram das sombras os políticos e partidos políticos nefastos, juízes venais, jornalistas militantes, e muita gente a serviço do sistema que estava implantado no Brasil.
Num período relativamente curto, o país deu uma guinada espetacular à direita, diga-se de passagem. Os olhos do povo arregalaram-se diante das verdades reveladas.
Oriundos dessa reação, entre tantos nomes, podemos citar expoentes do poder executivo como o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o ministro do Turismo, Gílson Machado, a ministra da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. De políticos, não só do poder legislativo, como os deputados federais, Filipe Barros e Bia Kicis, como os senadores Eduardo Girão e Marcos Rogério, o ex-senador Magno Malta ou Roberto Jefferson. Brotou nacionalmente muita gente boa, nem todos jornalistas de formação, que ocuparam os espaços, verdadeiros rombos que o mau jornalismo deixou. Cristina Graeml, Guilherme Fiuza, Bárbara, Gustavo Gayer, entre outros, pessoal que trabalha sob os pilares da verdade e da boa informação.
Alguns, como os experientes Alexandre Garcia e Augusto Nunes, mantiveram acesa a chama do bom profissionalismo, honrando esta nobre função.
Novas mídias vieram para dar suporte à notícia e interagir com estes movimentos, travando uma batalha entre o bem e o mal. Direto ao Ponto, Os Pingos nos Is, Jornal da Cidade Online, Brasil Sem Medo e Gazeta do Povo são bons exemplos. Comunicadores do Canal Hipócritas, Papo Conservador, Te Atualizei, se tornaram mídias alternativas que emitem opinião baseada nos fatos de forma peremptória, cada qual ao seu estilo, e não em narrativas vazias e maledicências.
As redes sociais, resguardadas as péssimas intromissões de moleques travestidos de usuários, dão bem o tom dessa relação otimista e inovadora entre os movimentos civis e o cidadão, especialmente, os eleitores.
Para ilustrar o que podem significar estes movimentos, quero citar a Comunidade Internacional Brasil & Israel, O Instituto Conservador Liberal, o Movimento Advogados pelo Brasil, o Médicos Pela Vida, e ainda iniciativas políticas como a promovida pelo pré-candidato ao senado pelo Partido Liberal do Espírito Santo, Magno Malta, que reuniu num evento, várias personalidades e políticos de partidos diferentes, em nome da união e do consenso pelo país. Ainda que de forma tímida, representantes católicos e evangélicos também se manifestam a favor da democracia e contra o autoritarismo de alguns setores do poder paralelo que atua no Brasil.
De toda forma, pelo menos uma reflexão nós podemos fazer. A sociedade está em plena reação para recolocar o país nos trilhos republicanos.
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Alexandre Siqueira
Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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