Saiba tudo o que a Globo vendeu, perdeu e fez esse ano para tentar amenizar a terrível crise

27/12/2021 às 20:31 Ler na área do assinante

Tudo indica que a Rede Globo está precisando de liquidez e por isso está se desfazendo rapidamente do patrimônio construído em seis décadas de existência.

Começou com uma sucessão de demissões e cortes de salários que reduziu o custo de sua folha em 280 milhões.

A Globo vendeu, também, sua gravadora: a tradicional Som Livre por 1,4 bilhão para a Sony Music.

Vendeu também boa parte do seu hardware na área de T.I. por cerca de 300 milhões de reais - esse foi o preço da venda do seu Data Center para a holding Piemonte.

Outra parte de sua estrutura física, as 17 Torres de transmissão espalhadas pelo Brasil, e os imóveis onde essas Torres estavam localizadas, foram vendidas para um grupo nigeriano por 200 milhões de reais.

‘CAPITALISMO DE CUMPADRIO’

Nem a sua sede em São Paulo escapou. Um prédio valiosíssimo com grande área livre, localizado na Avenida Berrini, uma das mais valorizadas de São Paulo. Esse móvel foi vendido por 522 milhões de reais, porém, a Globo permanecerá como inquilina, pagando pouco mais de um milhão de reais por mês de aluguel.

Mesmo assim, parece que tudo isso pouco adiantou, pois no primeiro semestre de 2021 a Globo registrou um prejuízo de R$ 144 milhões de reais.

A verdade é que a Rede Globo não está preparada para viver num ambiente de livre concorrência. A exemplo de JBS, as empresa 'X' de Eike Batista, OAS, Odebrecht e até alguns grandes bancos, o que sempre irrigou essas corporações foi um misto de tráfico de influência, dinheiro subsidiado do BNDES e, em alguns casos, corrupção propriamente dita.

Pelas regras do mercado, a Globo teria sua concessão NÃO renovada em 2007, quando não apenas ficou claro que a empresa sonegava impostos; como seu processo na Receita Federal desapareceu!

Uma investigação da própria Receita apontou a funcionária concursada Cristina M. M. Ribeiro como responsável – ela estava de férias voltou ao prédio da Delegacia Receita no centro do Rio de Janeiro, no dia 02 de janeiro de 2007 e foi gravada saindo com uma sacola cheia de documentos. Cristina chegou a ser presa por apenas 75 dias. Ela foi solta por habeas corpus do ministro do STF, Gilmar Mendes.

Esse processo desaparecido, revelava a sonegação de mais de 600 milhões de reais. Estranhamente, nem a Receita Federal, nem o Ministério Publico, jamais quiseram aprofundar as investigações.

É pela volta desse Brasil que a Globo ataca Bolsonaro 24 horas por dia.

É a mesma imprensa que silenciou sobre esse ‘sumiço de processo’ de um concorrente que nem deveria existir mais, que a Folha De S. Paulo, Estadão, UOL, Bandeirantes, hoje gritam: ‘Bolsonaro Genocida’!

Eles querem que você empreendedor, trabalhador, dona de casa sigam rigorosamente os passos da lei e aí de você se não pagar os impostos em dia. Para que sua honestidade financie a malandragem deles.

E lembra da Cristina, funcionária desonesta da Receita?

Hoje mora num apartamento, estimado em R$6 milhões de reais, de frente pro mar na avenida Atlântica, em Copacabana. Quando interrogada por qual razão ela teria sumido com o processo da Globo na Receita, ela só respondeu:

"Não me lembro..."

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Um ato cruel... Um "tapa na cara" da democracia.

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Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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