Quando candidata pelo PT em 2010, a senadora Marta Suplicy, hoje no PMDB, recebeu R$ 500 mil via caixa dois, da Construtora Odebrecht.
A negociação, na época, teria sido feita pelo empresário Márcio Toledo, então namorado da senadora, hoje marido.
De fato, o empresário teve participação ativa na coordenação da campanha, principalmente na articulação para a busca de recursos. Fato público e notório.
Marta Suplicy foi a segunda colocada naquela eleição, ficando com uma das vagas para o senado.
No entendimento dos procuradores, tais recursos repassados através de caixa dois, eram na realidade ‘propina’, o que fatalmente afasta a discussão da questão meramente eleitoral, levando-a para a esfera criminal.
Marta, no entanto, nega a acusação.
A palavra da senadora entretanto, atualmente tem pouquíssima credibilidade. Sua história recente demonstra uma atuação calcada tão somente no oportunismo político-eleitoral.
Ora, Marta se filiou ao PT em 1981. Foi deputada federal, prefeita de São Paulo, ministra de Lula, ministra de Dilma e senadora.
Portanto, participe de toda a história do partido, antes e depois da conquista do poder.
Foi beneficiária direta das gestões petistas e vivenciou todos os desmandos.
Só deixou o PT em abril de 2015, com o barco à deriva.
E, vejam, se abrigou no PMDB, de braços dados com Renan, Jucá e Sarney.
Amanda Acosta
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