Insano, Presidente da Câmara diz que crime de Olarte contra Campo Grande ‘é questão pessoal’
16/08/2016 às 21:39 Ler na área do assinanteDurante um ano e cinco meses, Gilmar Olarte usurpou a cadeira de prefeito de Campo Grande (MS).
No exercício do cargo, permitiu que a cidade se transformasse numa verdadeira ‘Casa de mãe Joana’.
Tudo era permitido, pois o infame pastor tinha o apoio maciço da Câmara Municipal de Campo Grande, do ex-governador André Puccinelli, da família Trad e da atual vice-governadora Rose Modesto.
Todos eles, igualmente, se chafurdaram no mar de lama de corrupção que se transformou a cidade.
Nesta segunda-feira (15), Olarte juntamente com sua esposa, a perdulária Andreia, foi preso.
Nesta terça-feira (16), em sessão na Câmara Municipal de Campo Grande, a vereadora Luíza Ribeiro, uma das únicas que na época se colocou contra a orgia praticada na cidade, lembrou que ‘há um ano, mais precisamente no dia 13 de agosto de 2015, a Câmara recusou pedido para abertura de processo em desfavor de Olarte, exatamente por crime de corrupção e lavagem de dinheiro’.
Comentando sobre a fala de Luiza, o atual presidente do legislativo, vereador João Rocha, teve a pachorra de dizer que a situação de Olarte é ‘pessoal, da vida privada, não tem nada a ver com o exercício dele enquanto prefeito’.
A declaração do vereador é desastrosa, lamentável e desconectada da realidade. Soa como uma agressão à população de Campo Grande, própria de quem também participou do golpe.
Lívia Martins
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