Aventura de estudante pode custar caro. Se condenada, pena varia de 6 a 20 anos de prisão
14/08/2016 às 06:01 Ler na área do assinanteA estudante de jornalismo Patrícia Lellis, que tem sido notícia ultimamente em função da denúncia que fez contra o deputado-pastor Marcos Feliciano, por eventual prática de agressão e estupro (veja aqui), poderá ter que arcar com sérias consequências em relação ao caso.
O delegado responsável pela investigação está convencido de que a jovem de apenas 22 anos mentiu por diversas vezes durante as investigações e extorquiu Talmo Bauer, assessor de Feliciano.
‘Ela ameaça divulgar uma notícia bombástica, ainda piorando porque ele é pastor, não é só deputado, e que pode ter um dano incalculável na vida dele. Ela está condicionando contar um fato real ou mentiroso para ter uma vantagem’, afirmou o delegado Luiz Roberto Hellmeister.
A questão do sequestro, por exemplo (veja aqui), já está evidenciada como uma farsa tramada por Patrícia.
Imagens de câmeras de segurança do dia em que teria ocorrido o suposto sequestro mostram Patrícia em um hotel na cidade de São Paulo junto com Bauer. Os dois aparecem descontraídos e, inclusive, se abraçam.
De acordo com o delegado, a estudante hospedou a mãe e um amigo no mesmo hotel, o que descaracteriza a versão de que ela foi coagida a recuar da denúncia, referindo-se ao vídeo gravado em que desmente as acusações que tinha feito contra o deputado anteriormente.
Diante disso, Patrícia Lellis será indiciada pelos crimes de extorsão e denunciação caluniosa, penas que somadas em caso de condenação podem variar de 6 a 20 anos de prisão.
O inquérito policial deverá ser concluído esta semana e enviado para o Ministério Público.
da Redação