A primeira-dama do Brasil e a Cristofobia

11/12/2021 às 11:07 Ler na área do assinante

A primeira-dama errou em "orar" após o anúncio da aprovação de André Mendonça para o STF?

Apesar de ser um assunto aparentemente sem importância, a grande repercussão do fato revela uma situação extremamente preocupante nos dias atuais: a intolerância religiosa, especialmente com os cristãos!

Sem entrar na discussão teológica do Dom de Línguas, é visível que as críticas contundentes à Michelle Bolsonaro por parte da imprensa militante e dos movimentos progressistas revelam uma tendência notória do mundo moderno, que é a perseguição sofrida por aqueles que expressam a sua fé!

Os “iluministas vira-latas” dos tempos atuais, que tiveram a gestação intelectual alimentada pela mentalidade revolucionária e materialista, esqueceram que a liberdade religiosa é um direito fundamental! Parece absurdo, mas para a modernidade confiar em nada (ateísmo) é melhor do que acreditar em algo; ou ter fé em tudo (paganismo) é melhor do que acreditar em um “Uno”.

Com o relativismo religioso, que reduz a importância do transcendente na sociedade e fecha o coração para a experiência espiritual; com o cientificismo como o oráculo e dono da verdade, uma espécie de semideus moderno que tudo vê e que tudo explica; com a filosofia que rompe com a ideia aristotelica-tomista de corpo e alma, enxergando o homem apenas no seu aspecto material e animal; e com o pensamento equivocado de que Estado Laico significa o mesmo que proibir a profissão de fé; a religião hoje é encarada como crendice, superstição, ignorância e intolerância

Por incrível que parece, para uma pessoa que está mergulhada de cabeça nesta cultura pagã, professar e fé é ofensivo, um ovário que fecunda ódio e rancor: este, por fim, é o efeito do pensamento moderno. Atualmente, o escandaloso é expressar o amor a Deus.

O coração do homem se trancou para a experiência que transcende a mera razão. O ser humano transita pelo mundo como um mendigo, procurando migalhas de significado e caricaturas de verdade. Descobrir (ou redescobrir) a fé e ainda cultivar a esperança em algo superior a nós - Deus cristão - é a melhor maneira de perceber o sentido da nossa existência.

Portanto, Michelle não errou! Exerceu um direito, usou sua liberdade, manifestou suas convicções, e o melhor: sem pregar e perseguir ninguém. Quem é o intolerante? É esta a pergunta que precisamos responder.

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Thiago Lagares

Jornalista

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