Estupro institucional: A “descarada ‘descondenação’ definitiva” do “Lulaladrão”

11/12/2021 às 10:23 Ler na área do assinante

Lamentavelmente, durante algum tempo vamos continuar ouvindo falar acerca da “descarada ‘descondenação’ definitiva” do “Lulaladrão”, no caso do seu processo crime por corrupção e por lavagem de dinheiro, que se materializou em um apartamento tríplex na praia de Guarujá, no litoral paulista.

Este pus da humanidade foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por mais de uma dezena de magistrados em diferentes instâncias judiciais e Tribunais, inclusive Superiores, por conta da histórica e exemplar Operação Lava Jato, ou seja, a mais fantástica ação institucional de combate ao crime contra coisa pública e organizações criminosas no País, que encheu o homem de honra de orgulho e resgatou a imagem do Brasil perante o mundo.

Conquanto já tivéssemos, aí no passado, outros presidentes da República presos (mas por motivos políticos), aquele desgraçado foi o primeiro ex-presidente do Brasil a ser preso por causa de uma condenação por crime comum, tal como o foram muitos comparsas de sua descomunal quadrilha e ainda, por sua vez, responde por mais uma dezena de outros processos crimes.

As muitas centenas de agentes públicos que obstinadamente se mobilizaram para dar conta daquela missão heroica sem precedentes estão agora sendo verdadeiramente estuprados ao ver – juntamente com milhões e milhões de patriotas que as apoiaram durante anos - seus maiores atores e agentes públicos desmoralizados, contornados e vencidos, tendo que trair a própria trajetória de vida e se contorcendo de um lado para o outro para tentar escapar de serem trucidados pela bandidagem libertada e pronta para a vingança.

As traições de Moro e de Dallagnol, suas omissões, covardes pedidos de arrego e suas filiações às quadrilhas travestidas de partidos políticos para ingressarem na classe política abjeta não têm outro propósito senão de salvar a própria pele das facções criminosas que ameaçam voltar ao poder. É um enorme engano, se não for má-fé, pensar que estão dispostos a continuar lutando pelo Brasil. É com tristeza que registro. Não, não é isto! Estuprados que se permitiram, ao tentar, por questões ideológicas, solapar o compromisso de Bolsonaro de combate à corrupção, agora estão se vendo na obrigação de se defenderem de um mal maior.

O povo do bem esperou mais de 500 anos, neste País, para ver os poderosos ou seus algozes na administração pública, enfim condenados e trancafiados. Enquanto a Lava Jato esteve de pé, exultaram milhões de brasileiros. Agora, choram envergonhados a sua “mala suerte” selada por quem as ruas apontam como os antigos onze canalhas, onze abutres, onze vassalos do que há de pior na política, onze satanistas e traidores da esperança de seu próprio povo os quais, como sempre se refere o insigne jurista Modesto Carvalhosa, são os antigos onze integrantes do STF, a instituição marginal mais odiada pelo Brasil.

Quando Lula foi condenado e preso os malditos, que agora o colocaram na rua, haviam antes consentido que fosse trancafiado porque estavam certos de que seria uma peça do sistema que estava irremediavelmente queimada aos olhos do establishement venal e corrupto e que em nada contribuiria para seus condenáveis propósitos de permanecer na roubalheira desenfreada.

Daquela maneira intuíram que elegeriam alguém de outra quadrilha que pudessem cooptar. A chegada de Bolsonaro e de sua equipe destruiu seus planos, então por isso engendraram o retorno do patife petista para, no mínimo, tentar restabelecer o caos e minar a ascensão da “Nova Ordem Brasileira” que surgiu avassaladora.

A meu sentir o “Ogro Descondenado” pelos vermes de toga não reúne a menor condição de se eleger. Penso, inclusive, que tirante as criminosas pesquisas de opinião pública, manipuladas pelos atuais institutos da fraude e do engodo, nem candidato será porque, ao cabo, nossas Forças Armadas, bem como assim as Forças de Segurança e as Corporações auxiliares não admitirão, em hipótese alguma, ter como seu “Comandante Supremo” um ladrão que o mundo inteiro execra e condena.

Penso, ademais, que nem mesmo aquele militar que se perdeu (ou se vendeu?) por uma ideologia espúria e que hoje não tem expressão alguma se perfilaria para prestar continência para aquela ignóbil figura e muito menos jurar obediência a um bandido do seu quilate.

Imagino que para aqueles que ainda não chegaram a um elevado grau de perversão, hoje muito comum, por exemplo, no âmbito da “artistalha rouanet” ou na escumalha LGBT, seria o absurdo dos absurdos. Seria algo semelhante a admitir, debaixo do próprio nariz, a vil hipótese de aceitar um estranho em seu lar para transar com a própria esposa, mãe e avó de seus filhos e netos. Inimaginável. Melhor a morte.

Tudo isso é por demais consabido, porém a pergunta mais importante que deve se apresentar para os patriotas de boa cepa todo santo dia é a seguinte. Quem são os verdadeiros responsáveis por ainda se ter atuando, com desenvoltura, as quadrilhas de FHC a Temer e, sobretudo, o bandido-mor assolando a Nação Verde e Amarela? A resposta não carece de muita elucubração.

Lula e sua trupe desprezível, o lado negro do STF e do Parlamento, tanto quanto a imprensa podre, seus conglomerados das comunicações e os nojentos micróbios da terceira via estão exercendo bem seus papéis. A brava gente da Nação Verde e Amarela que já bem conhece sua força, por três vezes foi às ruas do Brasil inteiro e recuou quando, ainda que pacificamente, poderia ter afastado por completo aquela gente do mal, de uma vez por todas.

Os mais de 70 milhões que no último Sete de Setembro mostraram ao mundo sua disposição para lutar por seu País, muito ao contrário do que imaginam os levianos, os tolos e os incautos, estão por aí atentos e cuidando para que o Brasil não sucumba. Conforta-me a esperança no sentido de que, com mais este estupro institucional e tudo o mais que a vermelhada delinquente vem fazendo, a dor dos patriotas só aumente e um dia exploda inexoravelmente, de forma pacífica ou não. Auguro que o canalha continue em sua sanha desafiadora. Vamos lutando.

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José Maurício de Barcellos

Ex-Consultor jurídico da CPRM-MME. É advogado.


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