Há anos que transita pelo território livre da rede mundial de computadores - pelo menos desde 2018, que eu me lembre - uma foto na qual aparecem, as carantonhas mais odiadas neste País, ou sejam, as dos Mandarins do STF, Toffoli, Gilmar, Marco Aurélio, Celso de Mello e Lewandowski, acompanhadas da seguinte legenda: “dá nojo quando eles usam argumentos que revelam preocupação com o povo, ou com os pobres, quando os objetivos são livrar os bandidos e os corruptos ricos”.
Penso que esta mensagem bem traduz o sentimento da grande maioria do povão da Nação Verde e Amarela, que todo dia sonha com um Brasil livre da sanha criminosa do lado negro do Supremo Tribunal Federal. Retenha-se. Uma vaga que se abre no STF e um novo nome, conservador e cristão, que surja para integrar a Corte é motivo de jubilo e de alívio. Contabilize-se, é um mal a menos.
A que ponto se chegou ao cabo de 35 anos de governos “comunofacistas” que, partindo do pressuposto de que era preciso destruir a família, a propriedade e a cultura judaico-cristã para tudo ser entregue ao estado vermelho, encontrou na ação protetora à corrupção endêmica, à bandidagem assassina e às organizações criminosas mais um caminho seguro para tanto.
Penso que chegamos muito próximo ao fim do poço quando se viu o Mandarim de Dilma, Edson Fachin, pessoalmente impedir que os órgãos de segurança e a polícia especializada no combate direto às facções assassinas do narcotráfico se aproximassem de seus territórios dominados no Rio de Janeiro, dando causa à fantástica migração de cruéis malfeitores de todos os estados da Federação para as terras cariocas, mormente de certas Capitais do Norte e Nordeste, apontadas dentre as cidades mais violentas do mundo, pelas revistas Exame e Forbes.
Nem se diga que aquela medida seria fruto de um entendimento isolado deste ou daquele ministro da Corte. Não, não é isto! A mais Alta Corte de Justiça do País, por sua atual composição, está determinada a privilegiar a bandidagem em detrimento do homem comum que, deve se sentir desprotegido, abandonado e humilhado pelo sistema para que conclua que só a força do Estado comuna lhe pode conceder o mínimo de segurança para viver em paz. Este é o propósito maior.
Não são por outros motivos que o Mandarim Gilmar coloca na rua um corrupto atrás do outro ou, de quando em vez, um sanguinário traficante de uma lista imensa de seus “fregueses” que, ao que consta e pelo que alardeiam as redes sociais, engordam o caixa do asqueroso Mandarim.
Quem não se recorda dos três icônicos alvarás de soltura emitidos por ordem do Mandarim de FHC, Gilmar Mendes, em favor do empresário ladrão do ramo de transportes Jacob Barata Filho; ou concedido por duas vezes e poucas horas depois da prisão do canalha operador do PSDB, Paulo Preto; também ao ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro no governo do larápio Cabral, Sérgio Cortes, preso na operação Lava Jato; igualmente aos quatro réus condenados em 2ª instância, Daniel dos Santos Moreira, Eliezer dos Santos Moreira, Raniery Mazzilli Braz Moreira e Maria Madalena Braz Moreira, por conta da Operação Catuaba, que investigou o esquema de sonegação fiscal no setor de bebidas em nove Estados.
A enorme lista por si só explica o execrável e impatriótico procedimento do abominável Mandarim que se pôs a serviço de uma nojenta ideologia assassina e de interesses pessoais. Recorde-se o caso do ex-prefeito de Canapi, Alagoas, Celso Luiz Tenório Brandão, denunciado por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro, bem como assim o de Milton Lyra apontado pela Polícia Federal como o maior operador do MDB no bilionário esquema de fraudes nos fundos de pensão “Postalis” dos Correios e no Serpros, tanto quanto de Marcelo Sereno – braço direito de ex-ministro Chefe da Casa Civil de Lula, o bandidaço Zé Dirceu e ex-secretário nacional de Comunicação do PT e de César Rubens Carvalho, ex-secretário de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro. Carvalho era um dos alvos da Operação Pão Nosso, desdobramento da Lava-Jato que investiga desvios em contratos da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP).
A relação não termina aqui e ainda tem Hudson Braga, ex-secretário de Obras do esquema do ladrão Cabral; Sérgio Roberto Pinto da Silva, doleiro, preso na Operação Pai Nosso; o ex-presidente da Fecomércio-RJ Orlando Diniz, que foi trancafiado durante as investigações de desvio de recursos da Fecomércio, lavagem de dinheiro e pagamento em honorários advocatícios com recursos da entidade; os quatro doleiros, presos na Operação Câmbio Desligo, de remessa de bilhões para o exterior, Rony Hamoui, Paulo Sérgio Vaz de Arruda, Oswaldo Prado Sanches, Athos Roberto Albernaz Cordeiro e seu irmão Tonico, que atuava no Rio Grande do Sul e muitos outros.
Aos protegidos de Gilmar Mendes se somem os do Mandarim de Collor, Marco Aurélio de Mello, que antes de deixar o STF correu para libertar, em 2020, o traficante André Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios de São Paulo, porque este disse que tinha endereço fixo, conhecido e que poderia ser alcançado a qualquer tempo pela Justiça. No mesmo dia em que foi solto desapareceu no mundo, rindo e escarnecendo de todos nós.
Na esteira destas afrontas, que aqueles marginais de toga esfregam sorrindo na cara de quem lhes paga mensalmente para fazer justiça, o Superior Tribunal de Justiça - STJ determinou na última sexta-feira, 26, a soltura do traficante Fábio Dias dos Santos, o Gordão, considerado um dos principais chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Baixada Santista.
Em 2017, quando foi preso, Gordão - comparsa do André do Rap - estava na lista da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Ele era procurado pelas forças de segurança de 52 países sob a acusação de participar de um esquema de envio de cocaína à Europa e África via Porto de Santos, localizado no litoral paulista. O traficante foi condenado a 15 anos de prisão, tudo porque o sanguinário meliante estava preso há muito tempo, sem sentença definitiva em face da criminosa inércia do próprio Judiciário, bem como assim da legislação vermelha vigente que permite se recorrer, indefinidamente, de qualquer sentença condenatória dando causa aos infindáveis pedidos de liberdade de presos para lá de condenados.
Pior do que isto, ou seja, maior vergonha e do que esta só se vê no caso do “Lulaladrão” que, depois de condenado e preso como o maior corrupto da vida pública da história contemporânea, foi libertado e reabilitado pela mais alta Corte de Justiça do País, para comandar e financiar com os trilhões que roubou do povo brasileiro, a mais suja e sórdida campanha de destruição de um governo de salvação nacional, que se instaurou depois do caos implantado por ele e por sua quadrilha petista.
Reconheço que não há novidade no que digo agora, porém quando insisto em relembrar toda essa vergonheira que mancha a Nação Brasileira tenho por objetivo não deixar que esqueçamos que seu mal exemplo ainda se propagará por incontáveis gerações.
Consintam a cáustica comparação, mas não quero atenuar. A meu sentir, aquelas decisões dos Mandarins do STF são, a rigor, tão graves e tão hediondas quanto foram os grandes crimes praticados pelos comunistas de Stálin ou pelos nazistas de Hitler, porque lá como aqui causaram e causam a desgraça e o massacre de milhões de cidadãos do bem.
A semelhança é grande e se diferença existe, se dá no sentido de que naqueles países o mal acabou debelado, mas aqui enquanto forem mantidas decisões do tipo daquela proferida pelo dilmista Fachin ou de outras do Gilmar do PSDB, um incontável número de mortes praticadas nos guetos e nos morros continuará ocorrendo. Esta é a realidade.
Eu acuso aqueles empedernidos Mandarins pela morte de cada um brasileiro trucidado pela bandidagem em território do tráfico. Se cada chefe de família que morresse vitimado por conta de suas perversas e insensíveis decisões levasse um pedaço da alma de seus algozes para as profundezas das geenas, de certo que, depois desta passagem terrena, o lugar daqueles ignóbeis já estará definido.
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