Debate do CNJ, com Mercury, Wyllys e professor argentino, vira palco para ataques a Bolsonaro
26/11/2021 às 10:38 Ler na área do assinanteO Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizou nesta quarta-feira (24), o III Encontro Virtual sobre Liberdade de Expressão, que teve como foco a desinformação como ameaça aos direitos humanos e à democracia.
Excelente iniciativa se fosse um evento sem viés político.
Não farei referências à coordenação do evento que ficou a cargo da Daniela Mercury.
"A cantora e ativista pelos direitos LGBTQIA+ Daniela Mercury, integrante do Observatório dos Direitos Humanos do Poder Judiciário e idealizadora do seminário, questionou a preparação das instituições públicas brasileiras no enfrentamento à desinformação, em especial, nas próximas eleições." (Frase retirada do site do CNJ https://www.cnj.jus.br/desinformacao-coloca-em-risco-a-democracia-e-a-liberdade-de-expressao/).
Dentre outros participantes o ex deputado do Psol, Jean Wylys e o deputado do PCdoB Orlando Silva.
Como disse silencio sobre estas Participações.
Silencio também sobre as Participações dos ministros do TSE Alexandre de Moraes e Mauro Luiz Campbell.
O foco ficará no ilustre convidado argentino erradicado nos Estados Unidos, professor de história Frederico Finchelstein.
Boa parte dos integrantes do STF e do TSE já demonstraram, através de seu ativismo político e decisões judiciais, serem contra o governo Bolsonaro, da mesma forma uma parte da classe artística, em síndrome de abstinência da Rouanet. Mas o CNJ realizar um evento sobre Liberdade de Expressão, com viés aparentemente direcionado a atingir o governo Bolsonaro, é novidade.
Primeiro por não ser papel constitucional realizar esse tipo de evento, segundo por não se mostrar isento o suficiente para um debate de tal importância: liberdade de expressão.
O professor argentino é um respeitado Historiador, todavia é um contumaz crítico de Bolsonaro e o vincula diretamente ao fascismo. Chamando-o inclusive de mentiroso no referido evento.
Para se compreender a parcialidade do debate, apresento algumas frases do professor Frederico sobre Bolsonaro:
“Bolsonaro é o líder mais próximo do fascismo", diz Finchelstein - The Intercept, 6 de julho de 2020.
“Bolsonaro será lembrado com um dos maiores mentirosos da História”, diz Federico Finchelstein, Historiador argentino. O Globo 8 de maio de 2021.
“Bolsonaro é um dos populistas mais próximos do fascismo que já vi." - ElPais, 29 de junho de 2019 — Federico Finchelstein.
JAIR BOLSONARO NA CONTRAMÃO DO MUNDO – Por Federico Finchelstein, 5 de fevereiro de 2021.
“O Brasil precisa de uma coalizão antifascista”, diz Federico Finchelstein, 24 de julho de 2021 — Brasil 247.
Não é necessário se alongar mais.
A democracia pressupõe respeito à diversidade de pensamentos. Não há que se falar em liberdade de expressão excluindo do debate, conservadores e liberais, por exemplo.
Se existe desrespeito à democracia, desrespeito à liberdade de expressão, hoje no Brasil é certo afirmar que esta violação, este desrespeito não é praticado pelo Poder executivo.
Henrique Alves da Rocha. Coronel PM/Sergipe
@coronelrochase