Militância LGBT avança, chega até os escoteiros e propõe algo inacreditável

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O movimento escoteiro é conhecido mundialmente por incentivar boas ações, usar uniformes e fazer atividades ao ar livre – talvez tenha sido o 1º movimento de abrangência internacional a incentivar a consciência ambiental.

Agora os pais e associados da União do Escoteiros do Brasil (UEB) reclamam que a entidade tem adotado uma postura de imposição de uma pauta de “militância indentitária” que nada tem a ver com os ensinamentos tradicionais do escotismo. A entidade estaria, portanto, se desvirtuando nos últimos tempos e sofrendo influência de um discurso de esquerda para inclusão de temáticas como a identidade de gênero.

Levar esse debate para o mundo do escotismo é brincar com fogo num paiol de pólvora, já que é de domínio público que a figura do escoteiro é um fetiche tão comum a pedófilos que chega a ser clichê.

Veja um trecho da publicação na página de Facebook, Mundo melhor – escoteiros do Brasil, no dia 30/06/21:

“Ao longo desse mês trabalhamos aqui na página do Mundo Melhor um tema muito importante: o mês do orgulho LGBTI+
Vamos juntos relembrar um pouco do conteúdo que vimos por aqui para finalizarmos esse mês lindo e de luta.
A sigla LGBTI+ pertence a uma comunidade que luta por seus direitos de serem quem são sem preconceitos ou julgamentos. Nessa sigla temos orientações sexuais e definições de gênero que divergem da ideia hetero-normativa.
Dentre elas temos Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais, que tal relembrar a definição desses termos?
Lésbicas são mulheres que se relacionam com outras mulheres;
Gays são homens que se relacionam com outros homens;
Bissexuais são pessoas que se relacionam com todos os gêneros."

Repare que, após cada menção a um determinado grupo, segue o link para que as crianças e pré-adolescentes cliquem e mergulhem ainda mais no assunto. E o que isso tem a ver com a prática do escotismo? Nada. Zero!

Mas a UEB (União dos Escoteiros do Brasil) tem até uma espécie de manual que orienta: jovens homossexuais devem continuar a dividir barracas com colegas do mesmo sexo, já os colegas transexuais passam a dormir junto com colegas do sexo com o qual “se identificam”.

Uau! Que pai não gostaria de colocar sua filha de 11, ou seu filho de 12 anos numa situação dessas? Nem os ‘lobinhos’ escapam – lobinhos é como são chamados os escoteiros entre 06 a 10 anos – eles também são incentivados a debater esses assuntos ou fazer desenhos sobre temas como “vocês já viram uma família com duas mães” ?

Houve também mudanças em relação a um dos pilares do conceito de escotismo:

“Deveres para com o próximo, lealdade ao nosso País em harmonia com a promoção da paz (...) respeito à dignidade do ser humano e ao equilíbrio do meio ambiente”.

Esse princípio foi alterado numa assembleia polêmica onde houve a exclusão das referências às virtudes e aos valores cívicos.

Podemos reclamar de tudo sobre a UEB, menos de falta de transparência. Tá bem explicito o direcionamento do movimento, nenhum pai que exponha seus filhos à uma organização com uma agenda tão direcionada pode reclamar depois.

Como diz aquela musica do DJ Gugga “O golpe ta aí, cai quem quer...”.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a desmonetização do Jornal da Cidade Online.

Um ato de Censura Prévia. Um atentado a liberdade de expressão.

Uma decisão sem fundamento, sem qualquer intimação e sem o devido processo legal.

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Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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