Sinceridade de propósito

Ler na área do assinante

De um cacique espertalhão endeusado pela classe política abjeta, há muito ouvi uma sentença que, vez por outra, ressoa nos meus ouvidos e que se não a desprezo, por conhecer o caráter e os propósitos do manganão, acabo com o estômago embrulhado.

Refiro-me ao finório FHC que, tentando amenizar sua pecha de parceiro em muitas falcatruas de um ladrão petista encarcerado em Curitiba, proclamou:

“Lula é um intelectual público”.

Este cidadão, cujo maior feito quando estava no governo foi comprar em Paris - não se sabe como - um palácio de alguns milhões de euros, está redondamente equivocado. Mesmo vivendo em um País onde os intelectuais, tirantes algumas exceções de que fala o Mestre Olavo de Carvalho, integram uma elite que é mil vezes pior do que o povo, ele devia considerar que o “Ogro Duplamente Condenado” nunca reuniria condições para ser um intelectual porque é portador de um Quociente de Inteligência (QI) baixíssimo, tanto que nunca conseguiu nem aprender a falar português. É apenas um moleque ladino, craque em dar tombo em quem passa, que tem a audácia da inconsequência e nada mais, sem se falar que, publicamente, não é considerado mais do que um verme.

Por conta do que então, o tal cínico tucano afirmou aquela boutade de mau gosto? É porque o calhorda nunca teve em relação à sua Pátria - que não se cansa de trair sob o comando do Foro de São Paulo - a menor sinceridade de propósito. O pensamento não é meu, mas o admiro:

“Se conheces os propósitos de um homem, conhecerás o homem”.

Desde que a “Nova Ordem Brasileira” se instalou em 2018, são conhecidos os malfeitos do sabidão e de sua quadrilha, cujos propósitos são reles e condenáveis.

Este estigma parece que marca o Brasil, há quase um século. Dentre os mais jovens poucos são os que sabem que o comunista histórico Luiz Carlos Prestes, quando senador da República pelo velho Partido Comunista Brasileiro- PCB (o partidão), aí nos idos de 1946, estarreceu a Nação proclamando, em alto e bom som, que na hipótese de uma guerra entre o Brasil e a Rússia de Stalin lutaria a favor da Rússia contra o Brasil.

Vamos a mais um exemplo das intenções de outro traidor da Pátria, este agora em tempos recentes. Poucos jovens sabem, igualmente, que Carlos Marighela - o bandido assassino travestido de revolucionário, o mesmo cuja vida de crimes o “artistalha rouanet” Wagner Moura quis com dinheiro dos cofres públicos - pregou sempre que:

“Ao guerrilheiro urbano (...) cumpria o extermínio físico dos chefes e assistentes das forças armadas e da polícia”. Se isto não é o propósito de um Serial Killers, que afronta sua Pátria, já nem sei o que possa ser.

Qual o propósito dos Mandarins do STF? Certamente que não é cumprir o múnus (dever) público para qual são regiamente pagos pelo cidadão trabalhador. Não estão ali para julgar, com ardor cívico, em defesa da Lei Maior do País, mas para desfrutar de seu dolce far niente ou de seu prazeroso privilégio, como agentes políticos nomeados por Presidentes acusados na Operação Lava Jato, objetivando, em primeiríssimo lugar, defender seus escusos interesses ou de seus comparsas. A meu sentir, não há a menor sinceridade de propósito dessa gente ordinária e estamos conversados.

Perceba-se a real intenção do nosso Congresso, mormente do lado negro de suas duas casas. Com raríssimas exceções, que se pode contar nos dedos das mãos, os nossos parlamentares não legislam, só barganham para se perpetuarem no poder. Não defendem a necessidade do povo que representam e sim aquilo que contribui para aumentar seu patrimônio ou lhes trazer mais poder. Não trabalham no sentido de fazer a Nação progredir ou de melhorar a qualidade de vida de nossa gente, mas em defesa de suas vidas de fausto que o homem comum morrerá velho e doente e jamais vivenciará. É nojento o propósito dessa camarilha sem verniz. É isto que é.

Avalie-se o quanto são torpes e vis as intenções da mídia podre e vendida aos Barões das Comunicações, tanto quanto as dos “Contras” de uma maneira geral e a dos “terceirosviistas” em particular. Da parte desses que integram estes cancros odientos se vê, com tristeza, que não criticam, apenas caluniam e difamam; não aplaudem qualquer avanço, a boa obra ou um bom programa, somente pateticamente os ignoram ou doentiamente os escondem como o assassino frio se livra de sua vítima.

De quando vez recebo, pelas redes sociais, por nítida afronta ou contundente agravo, a menção a uma pérfida alcunha referente ao Capitão; uma montagem criminosa ou uma falsa acusação da parte de quem Bolsonaro tirou algo ou alguma vantagem. A crise de abstinência desta gente a está ensandecendo a ponto de comprometer seus valores ou de destruir seus bons propósitos, se é que realmente um dia foram bons.

Nos dias de agora já ficaram muito claros os propósitos do Mandarim de Dilma - que em Sete de Setembro o povo chamava nas ruas de “Barroso Boca de Veludo” – que juntamente com o Senador mineiro, Pachequim das demandas milionárias no STF, criaram uma Comissão Parlamentar de Inquérito, composta pelo lixo do Senado Federal para tentar emparedar o Presidente eleito. Bolsonaro saiu-se disto pisoteando na reputação dos seus algozes.

Agora estão voltados para tomar na mão grande a reeleição já sedimentada do Capitão. Assim, almejam alcançar seu banimento total das redes sociais. As ações se sucedem diferentemente, mas o propósito é o mesmo.

Primeiro tentaram calá-lo com a facada, não conseguiram. Depois tentaram calá-lo com o ataque feroz aos seus familiares, não conseguiram. Aí tentaram por diversos meios caçar a chapa Bolsonaro Mourão e, por derradeiro, valendo-se da arma biológica chinesa pela qual o mundo foi flagelado, pretenderam quebrar a economia, implantar o caos e atiçar o povo contra seu líder. Finaram-se.

Até aqui Bolsonaro e os patriotas estão resistindo e tudo isso porque, como bem admitiu há uns meses, um esperto cacique político em um surto de sinceridade, se pode reclamar do Presidente seja lá o que for, mas ele está fazendo tudo quanto prometeu que faria em sua campanha de 2018 e até aqui, se mais não fez, foi por conta de que a vermelhada delinquente o logrou impedir, pela ação nefanda do STF e do Congresso Nacional. Contudo Bolsonaro não muda.

“O segredo do êxito é a constância de propósito”, como um dia escreveu Benjamim Disraeli (1804/1881), o grande estadista do Império Britânico da Rainha Vitória e fundador do seu Partido Conservador.

Talvez aí esteja o segredo do sucesso e da popularidade de Bolsonaro, aqui e no exterior, onde está se tornando um ícone, uma referência no combate ao social-comunismo ateu e assassino e como líder da Nação que mais progride e se recupera no mundo, nestes tempos de pós-pandemia.

Foto de José Maurício de Barcellos

José Maurício de Barcellos

Ex-Consultor jurídico da CPRM-MME. É advogado.


Ler comentários e comentar