O que acontece com um advogado quando mente no United Nations da ONU?

29/07/2016 às 05:50 Ler na área do assinante

O que acontece com um advogado quando ele MENTE ao United Nations Human Rights Committee (Comitê de Direitos Humanos da ONU) em documento oficial?

Foi exatamente o que aconteceu com a petição protocolada na quinta-feira, 28 de julho de 2016, em Genebra, na Suíça, pelo célebre Geoffrey Robertson, em nome do brasileiro Luiz Inácio da Silva, mais conhecido pela alcunha de guerra ‘Lula’.

No documento, Robertson afirma que ‘o juiz Sérgio Moro grampeou ilegalmente Lula e seus familiares [...] e vazou o conteúdo à imprensa hostil’. São duas MENTIRAS retumbantes:

1) A Justiça Federal autorizou escutas telefônicas, no âmbito das investigações da Operação Lava Jato, nos termos previstos pela Constituição da República Federativa do Brasil. Ademais, o conteúdo das escutas revelam sua relevância: o ex-presidente atuou fortemente junto às instituições dos Três Poderes, traficando influência para tentar obstruir a Justiça, prejudicar as operações e, sobretudo, para escapar do xilindró, neste caso envolvendo diretamente a então presidente da República, Dilma Rousseff;

e 2) O juiz federal Sérgio Moro não vazou à imprensa o conteúdo das escutas telefônicas. Também nos termos da legislação vigente no Brasil, o magistrado suspendeu o sigilo dos processos, cujo conteúdo restou disponível à consulta pública na sede e no portal Justiça Federal no Paraná. Tão logo legalmente disponíveis, diversos veículos de comunicação brasileiros acessaram o material e divulgaram em suas mídias.

Cumpre destacar que, naqueles meses, os principais veículos de comunicação do país mantinham uma base fixa em Cutitiba, especialmente destacada para cobertura da Operação Lava Jato. Repórteres de jornais, revistas, portais de notícias e emissoras de TV realizavam revezamentos em plantões semanais à porta da Justiça Federal no Paraná. Qualquer movimento, despacho, petição ou ‘peido’ do juiz Sérgio Moro e dos membros da força-tarefa era imediata e legalmente acessado pelos jornalistas e divulgado, com ampla repercussão. No caso específico, o furo de reportagem foi do repórter Marcelo Cosme, da Globo News.

Reitero minha questão inicial: o que acontece com um advogado que MENTE em petição oficial apresentada à United Nations? Porque trata-se de MENTIRA gravíssima que, diga-se de passagem, coloca em xeque o Poder Judiciário do Brasil.

A liberdade é uma benção... ou uma danação.

Helder Caldeira

da Redação
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