Renan exclui o último resquício de credibilidade da CPI
26/10/2021 às 17:39 Ler na área do assinanteSe já estava difícil de levar a sério a CPI do Covid-19, mais conhecida como “CPI DO CIRCO”, o senador Renan Calheiros jogou a última pá de cal em qualquer resquício de seriedade que a comissão poderia aspirar.
Ele indiciou o senador Luiz Carlos Heinze por ‘disseminação de notícias falsas’ devido à declaração do senador que a CPI “teria mentido do começo ao fim”.
Um pensamento aliás compartilhado por milhões de brasileiros. Mas o detalhe é que o senador Heinze (PP-RS) fez essas declarações após a conclusão dos trabalhos ele não disseminou nada, fez um discurso dentro da sala da CPI.
Ou seja, ele apenas emitiu uma opinião e a CPI não trata de opiniões mas de atos concretos que dificultaram o combate à pandemia – o que o senador certamente não fez.
A atitude de Renan foi tão equivocada que até o receoso presidente do senado Rodrigo Pacheco teve que se pronunciar dizendo que Calheiros exagerou.
Já o senador Jorginho de Melo (PL-SC) afirmou que “Renan (...) deveria ser indiciado também”.
Jorginho já havia se destacado quando mandou o relator da CPI para os quintos dos infernos entre outros adjetivos impublicáveis.
Não deixa de ser preocupante quando a (maior parte da) imprensa assiste em silencio um personagem notório como Renan Calheiros se coloca no papel de inquisidor, sob o silencio de todos.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a desmonetização do Jornal da Cidade Online.
Um ato de Censura Prévia. Um atentado a liberdade de expressão.
Uma decisão sem fundamento, sem qualquer intimação e sem o devido processo legal.
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Eduardo Negrão
Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.