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Revelação bombástica da atuação da CPI demonstra que tudo o que foi feito merece a “lata de lixo”
25/10/2021 às 11:41 Ler na área do assinante
Fotomontagem: JCO (Reprodução)
A CPI da Pandemia parece ser algo juridicamente imprestável.
Reportagem da Revista Veja, que ataca impiedosamente o presidente Jair Bolsonaro, faz uma revelação bombástica e que inviabiliza todo o conteúdo apurado durante os 6 meses de existência da malfadada CPI.
Eis o que diz a matéria publicada pela revista:
“Diferentemente de outras CPIs, não foi fácil obter qualquer tipo de colaboração das testemunhas ou investigados — das quase sessenta pessoas convocadas a depor, metade compareceu municiada de habeas-corpus que garantia o direito ao silêncio. Para tentar driblar essa dificuldade, muitos dos depoentes foram convidados para uma conversa informal, na antessala da comissão, onde eram instados a colaborar com a CPI diante de um argumento bem convincente: a ameaça de prisão.
Em um caso relatado a VEJA pelo próprio depoente, que pediu para ter o nome preservado, Omar Aziz não só insinuou que ele poderia ser preso como disse o que gostaria de ouvir:
‘Só quero três nomes, três nomes. Flávio Bolsonaro, Ricardo Barros e Roberto Dias (ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde)’.
Na hora do depoimento, diante das respostas evasivas, Aziz chegou a desligar o seu microfone, cobriu a boca com a mão e fez uma última investida: ‘Três nomes, três nomes’.”
Parece demonstrado que a CPI da Pandemia foi verdadeiramente uma aventura de senadores mal intencionados, com o propósito de cumprir a missão de desgastar o presidente da República e algumas pessoas adredemente selecionadas, como o filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro.
É o que acontece quando se dá autoridade para bandidos.
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