A vingar a CPI mitológica, teremos um presidente culpado por trovões e catástrofes naturais

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Todos os brasileiros sabem qual o verdadeiro propósito de uma CPI comandada por desenganados: derrubar um presidente contra a corrupção.

Eis um nexo causal bastante claro e que dispensa mais alguma prova, sobretudo ao se ver a anulação de processo criminal de Lula e às vésperas das eleições presidenciais 2022.

Este nexo é evidente por si só. Não é narrativa. Narrativa é a tal da CPI da COVID-19.

Retornaremos à mitologia. Ela nos explica este fenômeno brasileiro da CPI mitológica e niilista. Thor era aquele deus dos trovões, o mais popular dos deuses da mitologia nórdica. Com seu martelo, ele manipulava a hora que quisesse os trovões e as tempestades.

Os seus membros querem fazer acreditar que o atual Presidente da República é culpado por ações e omissões alheias ou por vírus que se espalha pelo ar. Seria como se ele fosse também culpado pelas tempestades, por trovões, enfim, por qualquer fenômeno da natureza.

Querem fazer do presidente um segurador universal, contra tudo e contra todos.

De repente, esses caras pregam que nada existe, nem mesmo uma causalidade entre uma ação e sua consequencia. Mente niilista e vazia oficina do diabo.

Desenganaram a ciência e a física.

Vivamos então, como eles querem, mitologicamente.

Este o recado dos membros de uma tragédia com o dinheiro público. Dos membros e de toda a trupe a eles associada.

A narrativa mitológica tinha sua importância para a coletividade. Hoje, ela tem importância quando está de conluio com a política e uma imprensa anticiência e desenganada.

O propósito é desenganar a crença nos mais claros sensos lógicos das leis da física e da ciência.

Mas, o que não é mito, por exemplo, é o desgaste do Supremo Tribunal Federal perante a opinião pública. Eles agem para que isso aconteça. Há uma relação de causa e efeito. Vejam as suas decisões. Tem jornalista com mandado de prisão por ter falado mais do que deveria. Isso é crime de opinião.

O STF quer resgatar o seu crédito perante a população? Que deixe de lado então o niilismo e a mitologia. Ao fazer um nada o processo criminal de Lula o STF rasga a Constituição e debocha da verdade.

Quem são esses que zombam da ciência e das leis da física, que fazem da verdade um mito?

Quem são esses que discursam muito em época de campanha e, na hora certa, não dão frutos bons?

“No dia seguinte, quando estavam saindo de Betânia, Jesus teve fome. Vendo a distância uma figueira com folhas, foi ver se encontraria nela algum fruto. Aproximando-se dela, nada encontrou, a não ser folhas, porque não era tempo de figos. Então lhe disse: ‘Ninguém mais coma de seu fruto’. E os seus discípulos ouviram-no dizer isso.” (Marcos 11:12-14).

Esses são como a figueira seca, sem vida, pronta para murchar e secar.

Na mensagem da figueira, que não é num um pouco mitológica, existe causa e efeito.

É a lei da corrupção, principalmente para descrentes e secos, como a figueira seca: aqui se faz aqui se paga.

Sérgio Mello. Defensor Público em Santa Catarina.

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