Alex Saab e “Lo Pollo” acabam com as dúvidas: Lula é o grande aliado dos narcoregimes da Venezuela e de Cuba

22/10/2021 às 08:44 Ler na área do assinante

O cerco aos amigos, facilitadores e promotores do narco-regime da Venezuela, de Nicolás Maduro, está apertando cada vez mais.

Na última semana, vários eventos muito relevantes provam que, apesar dos tempos sombrios e de perplexidade que vivemos, o farol da Liberdade não para de nos iluminar na luta contra os regimes comunistas criminosos: Hugo Carvajal “Lo Pollo” continua falando e contando detalhes muito expressivos sobre personalidades e empresas amigas da Venezuela por esse mundo fora; Alex Saab – o libanês-colombiano servidor do regime de Maduro e operativo de Tareck El-Aissami – viu a sua extradição para os EUA confirmada e parece estar modificando a sua estratégia de defesa.

Num primeiro momento, Alex Saab (seguindo o conselho do seu advogado Baltazar Garzón) preferiu manter o seu contato com o regime venezuelano, até ensaiando algumas iniciativas públicas de apoio às iniciativas políticas do Governo de Nicolás Maduro de conciliação com a (pretensa) oposição.

O objetivo era claro: criar a ideia de que Alex Saab estava comprometido com o interesse superior do povo venezuelano, e não somente dos seus dirigentes políticos atuais.

Ao manifestar o seu apoio ao diálogo entre Maduro e os seus (falsos) opositores, Alex Saab lograva concitar o apoio nacional, em termos unitários, do povo venezuelano à sua causa para que a Venezuela – todos os seus políticos – tomassem a causa da sua defesa como uma alta prioridade política nacional.

Desta forma, Saab – num gesto típico das estratégias montadas por Baltazar Garzón – acreditava que a Venezuela faria forte pressão internacional para evitar a sua extradição para os EUA; e, no limite, colocaria a transferência de Alex Saab de Cabo Verde para Caracas como uma exigência incondicional para um acordo de Governo de salvação e unidade nacionais com reconhecimento internacional.

Nicolás Maduro e a (pretensa) oposição já por si controlada estava, pois, disposto a montar uma bela, conquanto fútil, encenação política para salvar Alex Saab de ser devidamente julgado pela Justiça dos EUA.

Porquê? Porque, na verdade, Nicolás Maduro tem noção exata de que o julgamento de Alex Saab é também (ou principalmente) o julgamento do seu regime corrupto, narcotraficante e assassino.

Julgar Alex Saab será também julgar Maduro e os seus correligionários.

Estando Alex Saab na Federal Detention Center (FDC) de Miami, Nicolás Maduro perde totalmente o controle sobre o conteúdo das declarações de Alex Saab às autoridades norte-americanas.

Pois bem, Alex Saab – que surgiu em Miami com uma compleição abatida, de derrotado, visivelmente esgotado (vide foto em baixo) - está mudando de estratégia, tendo já prestado informações relevantes à DEA (que realizou mais um excelente trabalho em prol da segurança dos EUA e, mais amplamente, da segurança de todo o mundo livre) sobre ligações do narcoregime venezuelano a políticos brasileiros e europeus.

Dito isto, máxima prudência recomenda-se: Alex Saab, embora pese a sua aparente mudança de estratégia de defesa, tem um perfil psicológico muito peculiar, que o aparta de outros criminosos do regime venezuelano. Efetivamente, Saab é um operativo, um homem do terreno, de uma enorme frieza com uma ausência quase absoluta de emoções – Alex Saab é tão capaz de manipular emocionalmente políticos na Turquia, em Marrocos, em Espanha ou no Brasil como é capaz de, no segundo seguinte, disparar o gatilho para matá-los.

Alex Saab é conhecido como uma das pessoas mais perigosas do círculo restrito de Nicolás Maduro – um homem capaz dos atos mais desumanos, só rivalizando em crueldade com o seu mentor/patrão Tareck El-Aissami.

Podemos aqui adiantar que Alex Saab já mencionou nomes de personalidades de Marrocos, da Espanha, um nome de Portugal – e um apoiante e ajudante de Lula da Silva de há muitas décadas como sendo peças cruciais nos esquemas de narcotráfico e branqueamento de capitais que montou.

Dito isto, há alinhamentos históricos que, de fato, parecem ditados pela Justiça divina: a extradição e mudança de estratégia de Alex Saab coincidem cronologicamente com a detenção e iminente extradição para os EUA de uma outra figura chave nos esquemas criminosos de Nicolás Maduro e sua entourage, Hugo Carvajal “Lo Pollo”.

Como nós já avançamos anteriormente aqui no JORNAL DA CIDADE ONLINE, inexistem quaisquer fundamentos jurídicos para Espanha impedir a extradição de “Lo Pollo” para os EUA: Baltazar Garzón tentou, novamente, enganar as autoridades jurídicas espanholas com o argumento patético de que “Lo Pollo” era um perseguido, que merecia o estatuto de asilado político. Este argumento já havia sido utilizado por Garzón em Cabo Verde a favor de Alex Saab: o advogado espanhol, ex-juiz e muito próximo de Cristina Kirchner da Argentina, foi humilhado pelos tribunais cabo-verdianos e está sendo agora no seu país natal.

O financiador das defesas de Saab e de “Lo Pollo” é o mesmo: uma outra personalidade de relevo do regime chavista-madurista, Wilmer Ruperti, que está agora sendo julgado por sua violação das sanções dos EUA contra o regime comunista da Venezuela. Ruperti é um apoiante do PT e um elo de ligação entre Lula da Silva (e o seu núcleo mais próximo) e Caracas.

Esta semana, perante a Audiência Nacional de Espanha (Tribunal de Espanha que tem competência em matéria de extradição), diante dos juízes espanhóis, Hugo Carvajal “Lo Pollo” – antigo chefe dos serviços de inteligência de Hugo Chavez e Maduro – declarou claramente, sem rodeios, que Lula da Silva foi o homem que permitiu o sucesso das operações de narcotráfico ao autorizar a instalação de bases estratégicas em território brasileiro. Do Brasil, a droga – maioritariamente, cocaína made in Colômbia e Venezuela – era transportada para a Guiné-Bissau e daí para a Europa.

Segundo Hugo Carvajal “Lo Pollo” – afirmações proferidas em sala de audiência judicial, perante os juízes espanhóis - Lula da Silva deu instruções ao sistema bancário brasileiro para permitir todas as operações de lavagem de capitais em benefício da elite política da Venezuela, de Cuba e do Irã.

Daí que, durante os mandatos de Lula da Silva e Dilma Rousseff, os terroristas do Hezbollah tenham aumentado significativamente a sua presença no Brasil, usando os bancos brasileiros como plataformas de financiamento da sua atividade criminosa a nível planetário.

Hugo Carvajal “Lo Pollo” contou detalhes da coação que as administrações de Lula da Silva e Dilma Rousseff exerceram sobre os bancos (e seus administradores) que se recusaram a praticar os crimes de lavagem de dinheiro criminoso da elite venezuelana, cubana e do Irã.

Os administradores de tais bancos foram perseguidos, prejudicados nas suas carreiras e destruídos socialmente com a ajuda dos serviços de inteligência de Cuba e de agentes encobertos do Hezbollah.

Como se constata, o regime venezuelano está aflito, percebendo que a sua margem de manobra é cada vez menor.

E “Lo Pollo” confirma que Lula da Silva é um Hugo Chavez que fala português e tem um duplex.

Atendendo às declarações judiciais do antigo chefe dos serviços de inteligência da Venezuela, Lula da Silva é mais perigoso do que Nicolás Maduro.

Oxalá o povo brasileiro não queira transformar a sua bela e grandiosa Pátria numa “Nova Venezuela”.

Que não se dance aqui o samba dos narcoregimes.

João Lemos Esteves

Articulista. Nascido e residente em Portugal. 

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