Major-Brigadeiro solta o verbo: "A imprensa vil e desmemoriada rejubila-se diariamente ao noticiar os infortúnios de uma Nação"
18/10/2021 às 12:51 Ler na área do assinanteAos Excelentíssimos senhores Presidente e Vice-presidente da República, Ministros de Estado, Parlamentares, Magistrados, Empresários, Funcionários Públicos e Cidadãos Patriotas.
Este manifesto é dirigido a todos os brasileiros de bem, em defesa das famílias e dos valores éticos, morais e religiosos cultivados ao longo de nossas vidas, para transmitir a indignação e o repúdio ao quadro político e jurídico atual, bem como fazer um apelo às autoridades constituídas, pelo sofrimento diário, a angústia, a decepção e a impotência da sociedade ao ver o Brasil desintegrando-se, enquanto seu povo é vítima privações, humilhação e represálias, cometidas por uma minoria perversa, ativa e organizada que domina o cenário nacional, empurrando uma multidão infinitamente maior e mais forte rumo ao precipício.
No entanto, essa monumental força, alicerçada em princípios éticos, religiosos e patrióticos, tem-se mostrado incapaz de exercer seu poder para estancar um processo maligno, planejado e desenvolvido ao longo de três décadas por governos socialistas, preocupados apenas em perpetuar-se no poder, locupletar-se e implantar o comunismo no Brasil.
Por sua vez, a imprensa vil, desmemoriada e inclemente rejubila-se diariamente ao noticiar os infortúnios de uma Nação que atravessa um período insólito em todos os sentidos, o qual assola o mundo indistintamente, em um ritual frenético e macabro, como se estivesse narrando uma corrida para o inferno, esquecendo-se de que também ela será uma vítima após consumada a catástrofe.
Os 42 anos de vida pública, tendo servido no Ministério da Defesa e em todos os setores do alto escalão da Força Aérea Brasileira, me garantem a convicção de que os departamentos de inteligência, civis e militares, alimentam diariamente as respectivas autoridades com análises conjunturais e planos para todos os cenários possíveis, permitindo a tomada de decisões adequadas a cada situação.
Nosso apelo é para que essa maioria, compromissada com os destinos da Nação e que detém a autoridade legítima nos poderes da República, faça valer essa autoridade para garantir que aqueles que prevaricam, por envolvimento em delitos ou leniência, cumpram o seu dever, a fim de permitir o resgate da dignidade e do desenvolvimento do País, e para que seja ouvido o clamor dos milhões de brasileiros que vão às ruas sistematicamente reivindicar sobre suas carências, exigir justiça contra a corrupção e postular uma atitude íntegra e determinada dos dirigentes da Nação.
Do Executivo, esperamos que elabore e encaminhe ao Congresso Nacional os projetos de reformas estruturais; que proceda em caráter de urgência e com profundidade a redução, a modernização e o desaparelhamento da máquina estatal e dos demais setores estratégicos, especialmente nas áreas de Educação, Saúde, Infraestrutura Logística e Ciência e Tecnologia.
Do Congresso Nacional, que impulsione as reformas estruturais; que elabore as leis necessárias ao desenvolvimento do País; que submeta à Comissão de Ética os parlamentares denunciados em processos judiciais lesivos ao bom conceito moral do Parlamento; e que dê continuidade, para o justo desenlace, a todos os pedidos de impeachment protocolados e inertes, sejam eles contra o Presidente da República ou ministros da Suprema Corte.
Do Supremo Tribunal Federal, que abdique do seu papel atual de tutor dos Poderes da República; que resguarde a grandeza daquela Instituição contra malfeitos de seus integrantes; que evite a banalização ao atuar como delegacia de polícia, subordinada aos interesses menores dos partidos de esquerda; que se dedique às suas atribuições de guardiã da Constituição Federal, priorizando em sua pauta os assuntos de maior interesse nacional; e que proceda, de forma expedita e severa, o julgamento dos processos contra criminosos com foro privilegiado, que hibernam há anos em suas gavetas.
Neste momento de turbulência que atravessa o País, em que se observa a total falta de harmonia e independência entre os poderes, devido a uma visível e inaceitável interferência do Judiciário sobre os demais, que seja, em última instância, caso essas correções sugeridas não se mostrem factíveis, exercido o poder moderador das FFAA para garantir a independência e a harmonia dos poderes constitucionais, conforme os dispositivos previstos no artigo 142 da Constituição, nos termos da interpretação dada por grandes juristas brasileiros.
Todos seremos submetidos ao cajado implacável da história quanto às nossas ações e ao legado que deixaremos para as gerações que nos sucederão.
Major-Brigadeiro Jaime Rodrigues Sanchez