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JN ignora sofrimento de família e Globo é condenada por danos morais
05/10/2021 às 13:10 Ler na área do assinante
Foto Reprodução/Internet
Em mais uma derrota, a Rede Globo foi condenada a pagar indenização por danos morais aos familiares de uma vítima de covid-19.
A Justiça de São Paulo condenou a emissora a pagar a indenização por ‘ignorar sofrimento e causar discriminação’.
“Não podíamos ir a lugar nenhum”, afirmou um dos familiares de J.P.
J.P, de 63 anos, morava em uma cidade pequena no interior de São Paulo, e morreu em abril de 2020, logo no início da pandemia.
Um tempo após o falecimento de J.P., o Jornal Nacional fez uma reportagem sobre a cidade e divulgou o óbito e sua causa.
A viúva e os filhos de J.P. passaram, a ser discriminados e foram alvos de especulações, sofrendo constrangimento em situações cotidianas, como ao irem em bancos, lojas e mercados.
“Os autores [do processo] foram alvos de especulações e discriminação, principalmente em estabelecimentos de uso rotineiro como banco, lojas e mercados, já que as pessoas cochichavam entre si e se afastavam deles, devido ao medo da doença”, afirmou à Justiça a defesa da família.
A defesa apontou, ainda, que os parentes do falecido não autorizaram o uso da imagem de J.P. e nem foram avisados de que o caso seria noticiado em rede nacional.
“É um direito dos requerentes não querer ver a imagem do ‘pai da família’ ser exposta e vinculada a esse tipo de situação, devendo ser respeitadas a intimidade e a privacidade.”
Ao apresentar sua defesa, a Rede Globo argumentou que o tema da reportagem, que era a irradiação do coronavírus para as pequenas cidades, era absolutamente relevante.
“Foram divulgados fatos verdadeiros e de notório interesse coletivo. Além disso, o conteúdo da reportagem não é pejorativo, muito pelo contrário, e não foi proferido absolutamente nenhum juízo sensacionalista.”
De nada adiantaram os argumentos da emissora.
A Justiça prevaleceu.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a desmonetização do Jornal da Cidade Online.
Um ato de Censura Prévia. Um atentado a liberdade de expressão.
Uma decisão sem fundamento, sem qualquer intimação e sem o devido processo legal.
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