O cara que passou Cunha para trás e ficou sozinho com propina milionária (100 anos de perdão)

16/07/2016 às 09:48 Ler na área do assinante

Na delação premiada de Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal, ele faz um curiosa revelação.

Numa negociata envolvendo propina do Fundo de Investimento FI-FGTS, mais precisamente na liberação de R$ 500 milhões para um projeto habitacional em Pernambuco, uma obra da empresa Moura Dubeux, o ex-presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha, foi literalmente passado para trás.

Cunha, segundo o acordo efetivado pelos 'propineiros', teria direito a 80% do valor apurado ilicitamente. Os outros 20% seriam divididos entre ele (4%), Lucio Bolonha Funaro (12%) e Alexandre Margotto (4%).

Numa trama articulada pelo doleiro Lucio Bolonha Funaro (o espertalhão da foto), Cleto e Margotto foram convencidos pelo doleiro a não falarem nada sobre o assunto com Cunha, como se a negociata não tivesse acontecido.

Assim os três dividiriam uma bolada de R$ 14 milhões.

Porém, na hora ‘H’, Funaro ficou com quase todo o dinheiro, repassando para Cleto apenas R$ 75 mil.

É jogo de malando e cobra engolindo cobra...

da Redação

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